Explosão de carros-bomba deixa ao menos 12 mortos e 24 feridos na Líbia
Trípoli, 23 jan (EFE).- Pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas nesta terça-feira depois que dois carros-bomba explodiram na cidade de Benghazi, a segunda mais importante da Líbia, informaram à Agência Efe fontes de segurança do país norte-africano.
Segundo indicaram essas fontes, o primeiro veículo explodiu quando um grupo de fiéis saía de uma das mesquitas do distrito de Almaniya, no centro da cidade, e o segundo foi detonado 30 minutos depois, quando os serviços de emergência já tinham chegado ao local.
"Entre os mortos há vários agentes de segurança e integrantes dos serviços de saúde. Alguns dos feridos estão em estado muito grave", por isso não está descartado um aumento do número de mortos nas próximas horas, acrescentaram as fontes.
A mesquita costuma ser local de reunião de um dos grupos salafistas aliados ao marechal Khalifa Hafter, um ex-membro da cúpula que colocou Muammar al Kadafi no poder e que, após ser recrutado pela CIA e se tornar o maior opositor no exílio do falecido ditador, se transformou no homem forte do país 40 anos depois.
A forma de operar indica que a ação foi cometida por grupos jihadistas, que Hafter enfrentou tanto em Benghazi como em outras cidades do leste do país.
Hafter fez um cerco à cidade, capital do levante contra Kadafi em 2011, em maio de 2014 e, no final de 2017, anunciou sua conquista, apesar dos jihadistas ainda controlarem várias áreas nos arredores.
A Líbia é um Estado falido, vítima do caos e da guerra civil, desde que a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos rebeldes sobre a ditadura de Kadafi em 2011.
Na atualidade, duas autoridades lutam pelo poder: uma em Trípoli, reconhecida pela ONU, e outra na cidade de Tobruk, controlada por Hafter.
Grupos de contrabandistas dedicados ao tráfico de armas, combustível e pessoas, e grupos jihadistas se aproveitam do conflito para expandir suas atividades por todo o território do país.
Segundo indicaram essas fontes, o primeiro veículo explodiu quando um grupo de fiéis saía de uma das mesquitas do distrito de Almaniya, no centro da cidade, e o segundo foi detonado 30 minutos depois, quando os serviços de emergência já tinham chegado ao local.
"Entre os mortos há vários agentes de segurança e integrantes dos serviços de saúde. Alguns dos feridos estão em estado muito grave", por isso não está descartado um aumento do número de mortos nas próximas horas, acrescentaram as fontes.
A mesquita costuma ser local de reunião de um dos grupos salafistas aliados ao marechal Khalifa Hafter, um ex-membro da cúpula que colocou Muammar al Kadafi no poder e que, após ser recrutado pela CIA e se tornar o maior opositor no exílio do falecido ditador, se transformou no homem forte do país 40 anos depois.
A forma de operar indica que a ação foi cometida por grupos jihadistas, que Hafter enfrentou tanto em Benghazi como em outras cidades do leste do país.
Hafter fez um cerco à cidade, capital do levante contra Kadafi em 2011, em maio de 2014 e, no final de 2017, anunciou sua conquista, apesar dos jihadistas ainda controlarem várias áreas nos arredores.
A Líbia é um Estado falido, vítima do caos e da guerra civil, desde que a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos rebeldes sobre a ditadura de Kadafi em 2011.
Na atualidade, duas autoridades lutam pelo poder: uma em Trípoli, reconhecida pela ONU, e outra na cidade de Tobruk, controlada por Hafter.
Grupos de contrabandistas dedicados ao tráfico de armas, combustível e pessoas, e grupos jihadistas se aproveitam do conflito para expandir suas atividades por todo o território do país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.