Santos pede que comunidade internacional não reconheça eleições venezuelanas
Viena, 26 jan (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, insistiu nesta sexta-feira que seu país não reconhecerá o resultado das eleições presidenciais na Venezuela se estas não forem realizadas com as devidas garantias, e pediu à comunidade internacional que faça o mesmo.
"A decisão recente de convocar eleições sem dar as garantias necessárias para que sejam consideradas transparentes, e assim a oposição possa participar com regras de jogo aceitáveis, é uma decisão que tem que ser rejeitada pela comunidade internacional, como é rejeitada pela Colômbia", afirmou.
Santos, em visita oficial a Viena, disse que a Colômbia fez todos os esforços para buscar uma transição pacífica e democrática que qualificou de "necessária".
"Infelizmente, a Venezuela se tornou uma ditadura. A Venezuela está sofrendo uma crise que ninguém imaginava que um país tão rico poderia sofrer", disse o presidente colombiano em um discurso ao lado de seu homólogo austríaco, Alexander Van der Bellen.
Santos também se referiu à postura do Grupo de Lima, integrado por 14 países americanos, entre eles a Colômbia, de exigir garantias para a realização das eleições presidenciais convocadas na Venezuela para antes de maio.
"Se não houver eleições transparentes, se não houver garantias, o Grupo de Lima continuará com uma posição de não reconhecer o que sair de qualquer procedimento que não tenha legitimidade suficiente", advertiu o governante.
"As pessoas lá estão passando fome. Não têm acesso a remédios. Estão realmente sofrendo e isso não convém a ninguém", lamentou.
Nesse sentido, Santos afirmou que a Colômbia e a comunidade internacional ofereceram ajuda alimentar e medicamentos à Venezuela, algo que as autoridades venezuelanas rejeitaram.
"Para nós interessa muito o conforto da Venezuela. Temos uma fronteira muito ampla, 2.200 quilômetros, muitos venezuelanos estão chegando à Colômbia fugindo dessa situação".
Santos se encontrou hoje em Viena com o presidente austríaco e com o chefe do Governo, Sebastian Kurz, bem como outros representantes do mundo político e empresarial.
Durante o encontro foi assinado um memorando de entendimento para promover a cooperação em energias renováveis como a silvicultura, a biomassa agrícola e a energia hidrelétrica, nas quais a Áustria conta com grande experiência.
"A decisão recente de convocar eleições sem dar as garantias necessárias para que sejam consideradas transparentes, e assim a oposição possa participar com regras de jogo aceitáveis, é uma decisão que tem que ser rejeitada pela comunidade internacional, como é rejeitada pela Colômbia", afirmou.
Santos, em visita oficial a Viena, disse que a Colômbia fez todos os esforços para buscar uma transição pacífica e democrática que qualificou de "necessária".
"Infelizmente, a Venezuela se tornou uma ditadura. A Venezuela está sofrendo uma crise que ninguém imaginava que um país tão rico poderia sofrer", disse o presidente colombiano em um discurso ao lado de seu homólogo austríaco, Alexander Van der Bellen.
Santos também se referiu à postura do Grupo de Lima, integrado por 14 países americanos, entre eles a Colômbia, de exigir garantias para a realização das eleições presidenciais convocadas na Venezuela para antes de maio.
"Se não houver eleições transparentes, se não houver garantias, o Grupo de Lima continuará com uma posição de não reconhecer o que sair de qualquer procedimento que não tenha legitimidade suficiente", advertiu o governante.
"As pessoas lá estão passando fome. Não têm acesso a remédios. Estão realmente sofrendo e isso não convém a ninguém", lamentou.
Nesse sentido, Santos afirmou que a Colômbia e a comunidade internacional ofereceram ajuda alimentar e medicamentos à Venezuela, algo que as autoridades venezuelanas rejeitaram.
"Para nós interessa muito o conforto da Venezuela. Temos uma fronteira muito ampla, 2.200 quilômetros, muitos venezuelanos estão chegando à Colômbia fugindo dessa situação".
Santos se encontrou hoje em Viena com o presidente austríaco e com o chefe do Governo, Sebastian Kurz, bem como outros representantes do mundo político e empresarial.
Durante o encontro foi assinado um memorando de entendimento para promover a cooperação em energias renováveis como a silvicultura, a biomassa agrícola e a energia hidrelétrica, nas quais a Áustria conta com grande experiência.