Merkel lamenta que instituições judaicas precisem de proteção na Alemanha
Berlim, 27 jan (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, classificou neste sábado, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, como uma "vergonha" que nenhuma instituição judaica possa funcionar no país sem proteção policial.
"Isso é difícil de entender e uma vergonha", indicou a chanceler em uma vídeo-mensagem que é divulgada todos os sábados.
Merkel disse que tem como "tarefa diária" se posicionar com "todas as forças" contra o antissemitismo, a xenofobia e o ódio ao outro, questões que estão cada vez mais na agenda do dia.
Para a chanceler, é muito importante preservar a voz dos sobreviventes do Holocausto e inclui-la na "cultura da lembrança" com um "conceito pedagógico razoável".
"Só podemos estruturar um bom futuro se contarmos com o passado e não temos dúvida de que seguimos necessitando isso. Por isso, é muito importante para mim esse dia", indicou.
Merkel também destacou que o antissemitismo não deve ocorrer dentro da sociedade alemã, cujos valores fundamentais devem ser a abertura e a tolerância.
Muitos políticos alemães também se posicionaram no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, uma celebração que ganhou especial motivação neste ano por causa da ascensão da extrema direita e dos recentes episódios de queima de bandeiras israelenses no país por parte de imigrantes do Oriente Médio.
O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disse em comunicado que ninguém pode mudar o que já ocorreu na história, mas ressaltou que todos podem assumir responsabilidades para o futuro, levando em consideração os alertas do passado.
No Twitter, muitos publicaram mensagens com a hashtag #WeRemember (Nós Lembramos) em homenagem às vítimas do Holocausto.
A tradicional homenagem realizada pelo Bundestag, o parlamento da Alemanha, está marcada para a próxima quarta-feira, mas vários eventos ocorrem hoje em todo o país, alguns deles em antigos campos de concentração do regime nazista.
Cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, segundo historiadores.
"Isso é difícil de entender e uma vergonha", indicou a chanceler em uma vídeo-mensagem que é divulgada todos os sábados.
Merkel disse que tem como "tarefa diária" se posicionar com "todas as forças" contra o antissemitismo, a xenofobia e o ódio ao outro, questões que estão cada vez mais na agenda do dia.
Para a chanceler, é muito importante preservar a voz dos sobreviventes do Holocausto e inclui-la na "cultura da lembrança" com um "conceito pedagógico razoável".
"Só podemos estruturar um bom futuro se contarmos com o passado e não temos dúvida de que seguimos necessitando isso. Por isso, é muito importante para mim esse dia", indicou.
Merkel também destacou que o antissemitismo não deve ocorrer dentro da sociedade alemã, cujos valores fundamentais devem ser a abertura e a tolerância.
Muitos políticos alemães também se posicionaram no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, uma celebração que ganhou especial motivação neste ano por causa da ascensão da extrema direita e dos recentes episódios de queima de bandeiras israelenses no país por parte de imigrantes do Oriente Médio.
O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disse em comunicado que ninguém pode mudar o que já ocorreu na história, mas ressaltou que todos podem assumir responsabilidades para o futuro, levando em consideração os alertas do passado.
No Twitter, muitos publicaram mensagens com a hashtag #WeRemember (Nós Lembramos) em homenagem às vítimas do Holocausto.
A tradicional homenagem realizada pelo Bundestag, o parlamento da Alemanha, está marcada para a próxima quarta-feira, mas vários eventos ocorrem hoje em todo o país, alguns deles em antigos campos de concentração do regime nazista.
Cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, segundo historiadores.
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