Oposição venezuelana confirma que irá a reatamento de diálogo com o governo
Caracas, 27 jan (EFE).- A oposição venezuelana informou neste sábado que comparecerá ao reatamento do processo de diálogo político com o governo de Nicolás Maduro na República Dominicana e adiantou que espera que este encontro seja definitivo na busca de uma saída pacífica para crise que o país vive há anos.
"A delegação negociadora da oposição comparecerá em 29 de janeiro à República Dominicana para exigir as garantias eleitorais que permitam eleições justas e assim propiciar uma mudança para o nosso povo", apontou um comunicado da aliança antichavista Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Os opositores denunciam que o governo "aprofundou sua posição de boicote à mesa de negociação" ao tentar tornar ilegais partidos opositores e ao decretar de maneira unilateral que as eleições presidenciais, um dos temas do diálogo, serão realizadas antes de maio.
A MUD aponta que irá a Santo Domingo para "protestar por estas últimas decisões do governo e o avanço de sua visão totalitária, que só busca dinamitar um processo de negociação no qual se sentem encurralados".
"Consideramos que este encontro representa uma oportunidade definitiva para que o governo reveja suas recentes decisões, e dessa maneira evite que o país entre em um caos incontrolável, e pedimos confiança aos venezuelanos nestes esforços que buscam consolidar a mudança política", acrescenta a nota.
A oposição venezuelana destaca que durante as conversações, que começaram em dezembro com o acompanhamento de Chile, México, Nicarágua, Bolívia e São Vicente e Granadinas, foi "impossível avançar em aspectos fundamentais, devido a posições de máxima rigidez por parte do governo, principalmente no tema eleitoral".
A MUD pede, entre outros aspectos, a renovação das autoridades eleitorais, observação internacional nas eleições, que seja garantido o direito ao voto para os venezuelanos que vivem no exterior, a suspensão da inelegibilidade de seus dirigentes e regras equivalentes para a propaganda e campanha.
A Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, formada apenas por aliados de Maduro e não reconhecida pela oposição e vários governos, decretou nesta semana que as eleições presidenciais serão realizadas antes de maio e não no final do ano, como geralmente acontece no país.
Os governos dos Estados Unidos, Colômbia, Argentina e outros anteciparam que não reconhecerão as eleições presidenciais na Venezuela, tal como estão planejadas até agora.
"A delegação negociadora da oposição comparecerá em 29 de janeiro à República Dominicana para exigir as garantias eleitorais que permitam eleições justas e assim propiciar uma mudança para o nosso povo", apontou um comunicado da aliança antichavista Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Os opositores denunciam que o governo "aprofundou sua posição de boicote à mesa de negociação" ao tentar tornar ilegais partidos opositores e ao decretar de maneira unilateral que as eleições presidenciais, um dos temas do diálogo, serão realizadas antes de maio.
A MUD aponta que irá a Santo Domingo para "protestar por estas últimas decisões do governo e o avanço de sua visão totalitária, que só busca dinamitar um processo de negociação no qual se sentem encurralados".
"Consideramos que este encontro representa uma oportunidade definitiva para que o governo reveja suas recentes decisões, e dessa maneira evite que o país entre em um caos incontrolável, e pedimos confiança aos venezuelanos nestes esforços que buscam consolidar a mudança política", acrescenta a nota.
A oposição venezuelana destaca que durante as conversações, que começaram em dezembro com o acompanhamento de Chile, México, Nicarágua, Bolívia e São Vicente e Granadinas, foi "impossível avançar em aspectos fundamentais, devido a posições de máxima rigidez por parte do governo, principalmente no tema eleitoral".
A MUD pede, entre outros aspectos, a renovação das autoridades eleitorais, observação internacional nas eleições, que seja garantido o direito ao voto para os venezuelanos que vivem no exterior, a suspensão da inelegibilidade de seus dirigentes e regras equivalentes para a propaganda e campanha.
A Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, formada apenas por aliados de Maduro e não reconhecida pela oposição e vários governos, decretou nesta semana que as eleições presidenciais serão realizadas antes de maio e não no final do ano, como geralmente acontece no país.
Os governos dos Estados Unidos, Colômbia, Argentina e outros anteciparam que não reconhecerão as eleições presidenciais na Venezuela, tal como estão planejadas até agora.
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