Força Popular expulsa filho de Fujimori por não apoiar cassação de Kuczynski
Lima, 30 jan (EFE).- O Comitê de Processo Disciplinar do Força Popular resolveu nesta terça-feira expulsar o deputado Kenji Fujimori, filho do ex-presidente Alberto Fujimori, e outros dois membros do partido por terem desrespeitado a decisão de votar em favor da cassação do presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski.
Kenji, que é irmão da líder do Força Popular, Keiko Fujimori, compartilhou no Twitter a carta enviada pelo Comitê Disciplinar do partido após a aprovação da expulsão. O processo tinha sido iniciado em 9 de janeiro contra ele e nove membros da legenda.
O congressista incluiu uma mensagem na qual está com os nove parlamentares que o apoiaram na decisão de se abster na votação de destituição de Kuczysnki por vínculos com a Odebrecht.
Três dias depois de ter sido salvo pela abstenção dos opositores, o presidente peruano concedeu um indulto humanitário a Alberto Fujimori, que estava condenado a 25 anos de prisão.
A medida gerou indignação entre os peruanos e entre os membros do Força Popular, que consideram que Kenji negociou o voto em favor de Kuczysnki no Congresso em troca de tirar o pai da cadeia.
A congressista Maritza García, também expulsa do partido hoje, disse à emissora "RPP Notícias" que os líderes do Força Popular já tinham anunciado a decisão de excluí-los da legenda.
"A expulsão é uma decisão arbitrária e abusiva porque é falso que tenha havido um acordo para votar pela manutenção do presidente como eles afirmam", disse García..
Há alguns dias, Kenji pediu à irmã que reduza o "ruído político" e ajude na governabilidade permitindo que Kuczynski trabalhe.
As declarações irritaram os demais integrantes da Força Popular, que o acusaram de ser o "porta-voz" do presidente.
Kenji, que é irmão da líder do Força Popular, Keiko Fujimori, compartilhou no Twitter a carta enviada pelo Comitê Disciplinar do partido após a aprovação da expulsão. O processo tinha sido iniciado em 9 de janeiro contra ele e nove membros da legenda.
O congressista incluiu uma mensagem na qual está com os nove parlamentares que o apoiaram na decisão de se abster na votação de destituição de Kuczysnki por vínculos com a Odebrecht.
Três dias depois de ter sido salvo pela abstenção dos opositores, o presidente peruano concedeu um indulto humanitário a Alberto Fujimori, que estava condenado a 25 anos de prisão.
A medida gerou indignação entre os peruanos e entre os membros do Força Popular, que consideram que Kenji negociou o voto em favor de Kuczysnki no Congresso em troca de tirar o pai da cadeia.
A congressista Maritza García, também expulsa do partido hoje, disse à emissora "RPP Notícias" que os líderes do Força Popular já tinham anunciado a decisão de excluí-los da legenda.
"A expulsão é uma decisão arbitrária e abusiva porque é falso que tenha havido um acordo para votar pela manutenção do presidente como eles afirmam", disse García..
Há alguns dias, Kenji pediu à irmã que reduza o "ruído político" e ajude na governabilidade permitindo que Kuczynski trabalhe.
As declarações irritaram os demais integrantes da Força Popular, que o acusaram de ser o "porta-voz" do presidente.