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Polícia canadense crê que jardineiro 'serial-killer' matou mais de 5 pessoas

31/01/2018 20h06

Toronto (Canadá), 31 jan (EFE).- A polícia de Toronto, no Canadá, disse nesta quarta-feira que prevê que incluir novos casos de homicídio no inquérito contra Bruce McArthur, um jardineiro de Toronto que é acusado de matar cinco pessoas da comunidade gay da cidade e cujos restos mortais ele teria escondido em vasos de plantas.

O inspetor Hank Idsinga, encarregado da investigação, declarou que não é possível calcular por enquanto o número de pessoas foram vítimas de McArthur, mas acrescentou que "novas acusações devem ser apresentadas" contra o jardineiro.

Centenas de agentes estão fazendo buscas neste momento em pelo menos 30 propriedades nas quais McArthur trabalhou nos últimos anos.

A polícia de Toronto está utilizando cachorros e equipamentos de alta tecnologia na procura pelos restos mortais de possíveis vítimas do jardineiro.

O inverno está dificultando os trabalhos de investigação porque as baixas temperaturas este ano em Toronto mantém o solo congelado, o que impossibilita a escavação.

A polícia está aquecendo o solo em uma área considerada de interesse de uma propriedade na qual McArthur guardava ferramentas, para poder começar as escavações nos próximos dias.

Nessa propriedade, a polícia descobriu nos últimos dias restos mortais que correspondem a várias das supostas cinco vítimas de McArthur.

O jardineiro foi detido em 18 de janeiro e acusado da morte de dois indivíduos, Selim Esen, de 44 anos de idade, e Andrew Kinsman, de 49 anos.

Posteriormente, a polícia também acusou McArthur pela morte de Majeed Kayhan, de 58 anos; Soroush Mahmudi, de 50 anos; e Dean Lisowick, de 47, todos conhecidos pela comunidade gay da cidade.

Fontes policiais vazaram hoje para meios de comunicação canadenses que, quando McArthur foi detido em sua residência, os agentes encontraram um jovem amarrado dentro da casa.

O jovem, cuja identidade não foi revelada, não sofreu lesões.