Operadora de Fukushima pagará indenização por suicídio de homem de 102 anos
Tóquio, 20 fev (EFE).- Um tribunal japonês ordenou nesta terça-feira à operadora da central de Fukushima que compense os familiares de um homem de 102 anos que se suicidou perante a perspectiva de ser evacuado após o desastre nuclear de 2011.
A operadora da central, Tokyo Electric Power (TEPCO), terá que pagar 15,2 milhões de ienes (114,8 mil euros) em danos à família de Fumio Okubo, informou a agência japonesa "Kyodo".
Okubo, a pessoa mais velha do povo de Iitate, a 30 quilômetros da central de Fukushima Daiichi, se suicidou em 12 de abril de 2011, um dia depois de o Governo dizer que estava pronto para emitir uma ordem de evacuação nessa zona.
Agora, um tribunal de Fukushima reconhece uma relação entre o suicídio do homem e a ordem de evacuação pelo stress causado, depois que este deixou uma nota a seus familiares na qual escrevia que "sentia-se muito velho para continuar vivendo", segundo meios locais.
A companhia já teve que compensar familiares por outros dois suicídios de residentes pelo mesmo motivo.
Após o acidente nuclear desencadeado pelo terremoto e o tsunami de 11 de março de 2011, as autoridades estabeleceram zonas de evacuação obrigatória e áreas de acesso restristo em torno da central de Fukushima Daiichi, em função dos níveis de radiatividade detectados.
Desde então, as autoridades reabriram progressivamente estas zonas após completar tarefas de limpeza e descontaminação radioativa, ainda que poucos deslocados quiseram retornar aos seus antigos lares pelo medo da radiatividade.
No caso de Iitate, a ordem de evacuação foi suspensa para a maior parte da cidade em março de 2017, depois que as tarefas de descontaminação ajudaram a reduzir o nível de radiatividade e agora residem ali 41 pessoas, segundo o censo de maio de 2017.
A operadora da central, Tokyo Electric Power (TEPCO), terá que pagar 15,2 milhões de ienes (114,8 mil euros) em danos à família de Fumio Okubo, informou a agência japonesa "Kyodo".
Okubo, a pessoa mais velha do povo de Iitate, a 30 quilômetros da central de Fukushima Daiichi, se suicidou em 12 de abril de 2011, um dia depois de o Governo dizer que estava pronto para emitir uma ordem de evacuação nessa zona.
Agora, um tribunal de Fukushima reconhece uma relação entre o suicídio do homem e a ordem de evacuação pelo stress causado, depois que este deixou uma nota a seus familiares na qual escrevia que "sentia-se muito velho para continuar vivendo", segundo meios locais.
A companhia já teve que compensar familiares por outros dois suicídios de residentes pelo mesmo motivo.
Após o acidente nuclear desencadeado pelo terremoto e o tsunami de 11 de março de 2011, as autoridades estabeleceram zonas de evacuação obrigatória e áreas de acesso restristo em torno da central de Fukushima Daiichi, em função dos níveis de radiatividade detectados.
Desde então, as autoridades reabriram progressivamente estas zonas após completar tarefas de limpeza e descontaminação radioativa, ainda que poucos deslocados quiseram retornar aos seus antigos lares pelo medo da radiatividade.
No caso de Iitate, a ordem de evacuação foi suspensa para a maior parte da cidade em março de 2017, depois que as tarefas de descontaminação ajudaram a reduzir o nível de radiatividade e agora residem ali 41 pessoas, segundo o censo de maio de 2017.
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