Israel suspende impostos a igrejas após fechamento forçado do Santo Sepulcro
Jerusalém, 27 fev (EFE).- As autoridades israelenses anunciaram a suspensão do imposto municipal sobre bens imóveis às igrejas cristãs de Jerusalém não dedicadas ao culto e criaram um comitê para resolver a disputa, que mantém o Santo Sepulcro fechado pelo terceiro dia consecutivo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e a prefeita de Jerusalém, Nir Barkat, "acordaram estabelecer uma equipe profissional (...) com a participação de todas as partes revelantes, para formular uma solução para o assunto dos impostos municipais sobre propriedades de Igreja que não são centros de culto", informou um comunicado oficial.
O comitê será liderado pelo ministro de Cooperação Regional, Tzachi Hanegbi e se reunirá com os representantes das igrejas cristãs para tratar de concluir a crise que começou no domingo com o fechamento (um fato insólito em décadas) do Santo Sepulcro, o local mais sagrado do cristianismo.
"A Prefeitura do Jerusalém está suspendendo as ações de arrecadação que tinha feito em semanas recentes", assegura o comunicado, divulgado pelo escritório de imprensa do chefe do governo.
A decisão também corresponde a outro assunto em disputa, a tramitação de uma lei no Parlamento israelense (Kneset) que permitiria expropriar retroativamente terras vendidas pelas igrejas a empresas ou civis, que devia ter sido debatido no comitê de legislação no mesmo domingo, e que foi suspensa após o fechamento do Santo Sepulcro.
Após um pedido das igrejas "para abrir negociações sobre as terras em Jerusalém, o premiê Netanyahu pediu ao ministro Hanegbi que examine o tema. Enquanto isto ocorre, toda atividade legislativa será suspensa", afirma a nota, encerramento qualquer decisão sobre o polêmico assunto.
Os representantes cristãos fecharam no domingo o templo e denunciaram o que consideraram um "ataque contra a presença cristã em Terra Santa".
A Municipalidade de Jerusalém tinha ordenado congelar as contas e alguns bens de igrejas, que são acusadas de falta de pagamento do Imposto sobre Bens Imóveis (IBI), do qual estavam isentas historicamente e que agora as autoridades da cidade pretendiam aplicar sobre os bens não utilizados para culto, como hotéis, casas de peregrinos e salões.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e a prefeita de Jerusalém, Nir Barkat, "acordaram estabelecer uma equipe profissional (...) com a participação de todas as partes revelantes, para formular uma solução para o assunto dos impostos municipais sobre propriedades de Igreja que não são centros de culto", informou um comunicado oficial.
O comitê será liderado pelo ministro de Cooperação Regional, Tzachi Hanegbi e se reunirá com os representantes das igrejas cristãs para tratar de concluir a crise que começou no domingo com o fechamento (um fato insólito em décadas) do Santo Sepulcro, o local mais sagrado do cristianismo.
"A Prefeitura do Jerusalém está suspendendo as ações de arrecadação que tinha feito em semanas recentes", assegura o comunicado, divulgado pelo escritório de imprensa do chefe do governo.
A decisão também corresponde a outro assunto em disputa, a tramitação de uma lei no Parlamento israelense (Kneset) que permitiria expropriar retroativamente terras vendidas pelas igrejas a empresas ou civis, que devia ter sido debatido no comitê de legislação no mesmo domingo, e que foi suspensa após o fechamento do Santo Sepulcro.
Após um pedido das igrejas "para abrir negociações sobre as terras em Jerusalém, o premiê Netanyahu pediu ao ministro Hanegbi que examine o tema. Enquanto isto ocorre, toda atividade legislativa será suspensa", afirma a nota, encerramento qualquer decisão sobre o polêmico assunto.
Os representantes cristãos fecharam no domingo o templo e denunciaram o que consideraram um "ataque contra a presença cristã em Terra Santa".
A Municipalidade de Jerusalém tinha ordenado congelar as contas e alguns bens de igrejas, que são acusadas de falta de pagamento do Imposto sobre Bens Imóveis (IBI), do qual estavam isentas historicamente e que agora as autoridades da cidade pretendiam aplicar sobre os bens não utilizados para culto, como hotéis, casas de peregrinos e salões.
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