Israel suspende temporariamente plano de deportação de imigrantes
Jerusalém, 15 mar (EFE).- Israel congelará de maneira temporária o plano de deportação em massa de aproximadamente 38 mil imigrantes africanos que deveria começar em 1º de abril se os mesmos não deixarem antes o país "vountariamente", informou nesta quinta-feira o site "Times of Israel".
A paralisação do polêmico plano, que provocou protestos no país, acontece para "tratar de questões legais em torno da campanha", depois que o Supremo Tribunal disse que a atual iniciativa tinha defeitos legais, segundo o site de notícias.
De acordo com essa fonte, o Estado deixou claro que seguirá com os processos administrativos relativos às deportações e que os solicitantes de asilo que estão em centros de detenção não serão libertados.
Espera-se que o Supremo se pronuncie nos próximos dias sobre o plano, depois dos pedidos que recebeu contra o mesmo, uma decisão que poderia incluir a suspensão total do processo.
O plano de deportação foi aprovado pelo governo em janeiro e afeta, em sua maioria, eritreus e sudaneses imigrantes e solicitantes de asilo que entraram clandestinamente a partir do Egito antes que Israel erguesse uma cerca na fronteira com o Sinai.
O programa contempla que sejam presos de maneira indefinida os imigrantes que não aceitarem ir para um terceiro país com incentivos que incluem pagamentos em dinheiro e passagem de avião, mas exclui cerca de 6 mil crianças e os homens e mulheres responsáveis por menores de idade, que poderão estender suas permissões de residência e permanecer no país por enquanto.
Os críticos afirmam que o projeto não garante a proteção dos litigantes de asilo, que Israel considera "infiltrados", e que não existe transparência na hora de informar sobre para onde eles serão enviados.
A ONG Hotline para Refugiados e Migrantes afirmou que Israel teria assinado acordos com Ruanda e Uganda para que aceitassem os imigrantes expulsos, algo que foi negado pelas autoridades desses países.
A paralisação do polêmico plano, que provocou protestos no país, acontece para "tratar de questões legais em torno da campanha", depois que o Supremo Tribunal disse que a atual iniciativa tinha defeitos legais, segundo o site de notícias.
De acordo com essa fonte, o Estado deixou claro que seguirá com os processos administrativos relativos às deportações e que os solicitantes de asilo que estão em centros de detenção não serão libertados.
Espera-se que o Supremo se pronuncie nos próximos dias sobre o plano, depois dos pedidos que recebeu contra o mesmo, uma decisão que poderia incluir a suspensão total do processo.
O plano de deportação foi aprovado pelo governo em janeiro e afeta, em sua maioria, eritreus e sudaneses imigrantes e solicitantes de asilo que entraram clandestinamente a partir do Egito antes que Israel erguesse uma cerca na fronteira com o Sinai.
O programa contempla que sejam presos de maneira indefinida os imigrantes que não aceitarem ir para um terceiro país com incentivos que incluem pagamentos em dinheiro e passagem de avião, mas exclui cerca de 6 mil crianças e os homens e mulheres responsáveis por menores de idade, que poderão estender suas permissões de residência e permanecer no país por enquanto.
Os críticos afirmam que o projeto não garante a proteção dos litigantes de asilo, que Israel considera "infiltrados", e que não existe transparência na hora de informar sobre para onde eles serão enviados.
A ONG Hotline para Refugiados e Migrantes afirmou que Israel teria assinado acordos com Ruanda e Uganda para que aceitassem os imigrantes expulsos, algo que foi negado pelas autoridades desses países.