Peru aprova extradição do ex-presidente Alejandro Toledo para os EUA
Lima, 21 mar (EFE).- O governo do Peru aprovou nesta quarta-feira o pedido de extradição do ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006) para os Estados Unidos, onde ele está foragido da Justiça há mais de um ano, após ser acusado de receber propina da Odebrecht.
O Conselho de Ministros do Peru aprovou a medida por unanimidade, segundo o jornal "El Comércio". O pedido tinha sido feito pelo juiz Richard Concepción, que investiga o caso Odebrecht no país.
A decisão ocorre em um dia de extrema tensão política no Peru devido à publicação de gravações em áudio e vídeo envolvendo o presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, e vários ministros, que tentam comprar votos de parlamentares para evitar um pedido de impeachment votado em dezembro.
Kuczynski é alvo de um processo de impeachment por ter feito negócios com a Odebrecht enquanto ministro de Economia de Toledo.
Com a autorização do governo, o documento de extradição será enviado ao Departamento de Estado dos EUA, que o repassará para o Departamento de Justiça, responsável por analisá-lo e cumpri-lo.
Concepción já decretou uma ordem de prisão internacional contra Toledo, que continua vivendo na Califórnia sem ser detido.
O ex-presidente é acusado dos crimes de tráfico de influência, conspiração e lavagem de dinheiro. Segundo a Promotoria do Peru, Toledo recebeu US$ 20 milhões da Odebrecht para beneficiar a construtora brasileira nas obras de dois trechos da Rota Oceânica Sul, que corta o país indo do Pacífico até a fronteira com o Brasil.
Os pagamentos foram feitos em contas de offshores, pertencentes ao empresário israelense Yosef Maiman, amigo pessoal de Toledo.
Toledo é um dos principais políticos do Peru envolvidos no caso Odebrecht. Também são investigados os ex-presidentes Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016), em prisão preventiva.
O Conselho de Ministros do Peru aprovou a medida por unanimidade, segundo o jornal "El Comércio". O pedido tinha sido feito pelo juiz Richard Concepción, que investiga o caso Odebrecht no país.
A decisão ocorre em um dia de extrema tensão política no Peru devido à publicação de gravações em áudio e vídeo envolvendo o presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, e vários ministros, que tentam comprar votos de parlamentares para evitar um pedido de impeachment votado em dezembro.
Kuczynski é alvo de um processo de impeachment por ter feito negócios com a Odebrecht enquanto ministro de Economia de Toledo.
Com a autorização do governo, o documento de extradição será enviado ao Departamento de Estado dos EUA, que o repassará para o Departamento de Justiça, responsável por analisá-lo e cumpri-lo.
Concepción já decretou uma ordem de prisão internacional contra Toledo, que continua vivendo na Califórnia sem ser detido.
O ex-presidente é acusado dos crimes de tráfico de influência, conspiração e lavagem de dinheiro. Segundo a Promotoria do Peru, Toledo recebeu US$ 20 milhões da Odebrecht para beneficiar a construtora brasileira nas obras de dois trechos da Rota Oceânica Sul, que corta o país indo do Pacífico até a fronteira com o Brasil.
Os pagamentos foram feitos em contas de offshores, pertencentes ao empresário israelense Yosef Maiman, amigo pessoal de Toledo.
Toledo é um dos principais políticos do Peru envolvidos no caso Odebrecht. Também são investigados os ex-presidentes Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016), em prisão preventiva.
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