Suspeito de financiamento ilegal de campanha, Sarkozy depõe por 25 horas
Paris, 21 mar (EFE).- O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy prestou depoimento por 25 horas após ter sido acusado de receber financiamento ilegal durante a campanha eleitoral de 2007.
Os juízes responsáveis pelo caso devem comunicar nas próximas horas se o ex-presidente será formalmente acusado.
Sarkozy foi detido na manhã de ontem por causa da denúncia. Os investigadores tentam determinar se ele recebeu dinheiro do ex-presidente da Líbia, Muammar Kadafi, na campanha de 2007.
O ex-presidente foi interrogado pelos agentes da divisão anticorrupção por 25 horas na sede da Polícia Judicial de Nanterre, nos arredores de Paris. O depoimento começou ontem, mas foi interrompido durante a noite para que Sarkozy dormisse em casa.
Os juízes podem agora acusá-lo formalmente se considerarem haver provas suficientes para uma denúncia, libertá-lo sem acusações ou optar por uma solução híbrida, que estabeleceria novos depoimentos.
Segundo a imprensa francesa, os investigadores têm testemunhas que afirmam que Sarkozy recebem dinheiro de Kadafi. Um dos colaboradores é o intermediário Ziad Takieddine, que hoje mesmo reiterou ter participado do esquema.
O chefe de campanha do ex-presidente, Claude Guéant, nomeado ministro do Interior depois da vitória de Sarkozy, também nega as acusações. Ele também é um dos investigados no caso.
Entre as provas do financiamento ilegal está um documento publicado em abril de 2012 pelo "Médiapart". Musa Kusa, chefe do serviço secreto de Kadafi, sobre o repasse de 50 milhões de euros para a campanha de Sarkozy.
Os juízes responsáveis pelo caso devem comunicar nas próximas horas se o ex-presidente será formalmente acusado.
Sarkozy foi detido na manhã de ontem por causa da denúncia. Os investigadores tentam determinar se ele recebeu dinheiro do ex-presidente da Líbia, Muammar Kadafi, na campanha de 2007.
O ex-presidente foi interrogado pelos agentes da divisão anticorrupção por 25 horas na sede da Polícia Judicial de Nanterre, nos arredores de Paris. O depoimento começou ontem, mas foi interrompido durante a noite para que Sarkozy dormisse em casa.
Os juízes podem agora acusá-lo formalmente se considerarem haver provas suficientes para uma denúncia, libertá-lo sem acusações ou optar por uma solução híbrida, que estabeleceria novos depoimentos.
Segundo a imprensa francesa, os investigadores têm testemunhas que afirmam que Sarkozy recebem dinheiro de Kadafi. Um dos colaboradores é o intermediário Ziad Takieddine, que hoje mesmo reiterou ter participado do esquema.
O chefe de campanha do ex-presidente, Claude Guéant, nomeado ministro do Interior depois da vitória de Sarkozy, também nega as acusações. Ele também é um dos investigados no caso.
Entre as provas do financiamento ilegal está um documento publicado em abril de 2012 pelo "Médiapart". Musa Kusa, chefe do serviço secreto de Kadafi, sobre o repasse de 50 milhões de euros para a campanha de Sarkozy.
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