Governo das Maldivas encerra estado de emergência após 45 dias
Colombo, 22 mar (EFE).- O governo das Maldivas encerrou nesta quinta-feira o estado de emergência, 45 dias depois de ser ativado pela decisão do Supremo Tribunal de reabilitar 12 deputados da oposição e anular a condenação contra nove líderes opositores, entre eles, o ex-presidente Mohamed Nasheed.
Em um discurso televisionado, o procurador-geral maldivo, Mohamed Anil, anunciou a decisão do presidente das Maldivas, Abdulla Yameen, de acabar com o estado de emergência a partir das 12h (hora local).
Anil e a conselheira legal do escritório presidencial, Azima Shakoor, afirmaram no discurso que a decisão foi tomada para levantar o estado de emergência depois que as forças de segurança maldivas garantiram a Yameen que estavam preparados para manter a "estabilidade" no arquipélago.
O ministro do Interior maldivo, Azleen Ahmed, afirmou à Agência Efe que com "o estado de emergência abolido", a vida no arquipélago agora volta à "completa normalidade".
A presidência das Maldivas disse em um comunicado que Yameen decidiu suspender o estado de emergência - que terminaria de qualquer maneira hoje à meia-noite - porque a "nação pode continuar" sem que aconteçam mais perdas e "pelo conselho das forças de segurança" em um esforço para normalizar a situação.
As Maldivas estão afundadas em uma profunda crise política e institucional desde que no dia 1º de fevereiro, o Supremo Tribunal ordenou a anulação das penas de nove opositores e reabilitou no cargo, 12 deputados contrários ao governo.
O presidente decidiu não acatar a decisão e na noite do dia 5 de fevereiro, declarou o estado de emergência durante 15 dias assegurando que o Supremo e o ex-ditador Maumoon Abdul Gayoom tinham orquestrado um golpe de Estado para retirar ele do poder.
Gayoom e o chefe do Supremo Tribunal, Abdulla Saeed, foram detidos no dia seguinte, da mesma forma que outro dos magistrados da mais alta corte.
Desde então, o Supremo funcionou com os três juízes que não foram detidos, anulando as decisões anteriores adotadas pelos cinco magistrados.
Em um discurso televisionado, o procurador-geral maldivo, Mohamed Anil, anunciou a decisão do presidente das Maldivas, Abdulla Yameen, de acabar com o estado de emergência a partir das 12h (hora local).
Anil e a conselheira legal do escritório presidencial, Azima Shakoor, afirmaram no discurso que a decisão foi tomada para levantar o estado de emergência depois que as forças de segurança maldivas garantiram a Yameen que estavam preparados para manter a "estabilidade" no arquipélago.
O ministro do Interior maldivo, Azleen Ahmed, afirmou à Agência Efe que com "o estado de emergência abolido", a vida no arquipélago agora volta à "completa normalidade".
A presidência das Maldivas disse em um comunicado que Yameen decidiu suspender o estado de emergência - que terminaria de qualquer maneira hoje à meia-noite - porque a "nação pode continuar" sem que aconteçam mais perdas e "pelo conselho das forças de segurança" em um esforço para normalizar a situação.
As Maldivas estão afundadas em uma profunda crise política e institucional desde que no dia 1º de fevereiro, o Supremo Tribunal ordenou a anulação das penas de nove opositores e reabilitou no cargo, 12 deputados contrários ao governo.
O presidente decidiu não acatar a decisão e na noite do dia 5 de fevereiro, declarou o estado de emergência durante 15 dias assegurando que o Supremo e o ex-ditador Maumoon Abdul Gayoom tinham orquestrado um golpe de Estado para retirar ele do poder.
Gayoom e o chefe do Supremo Tribunal, Abdulla Saeed, foram detidos no dia seguinte, da mesma forma que outro dos magistrados da mais alta corte.
Desde então, o Supremo funcionou com os três juízes que não foram detidos, anulando as decisões anteriores adotadas pelos cinco magistrados.
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