Ministério Público alemão diz que não decidirá sobre Puigdemont esta semana
Neumünster (Alemanha), 28 mar (EFE).- O Ministério Público de Schleswig-Holstein, na Alemanha, descartou a possibilidade de tomar uma decisão o ex-presidente catalão Carles Puigdemont esta semana, o que provavelmente fará com que ele siga em prisão até depois da Semana Santa.
"Estamos em plena análise", indicou uma porta-voz do órgão, citada pelo jornal local "Kieler Nachrichten", que acrescentou que se trata de um procedimento "muito complexo", por isso não deve ser incluído nas atas nem de hoje e nem de amanhã, os últimos dois dias úteis desta semana na Alemanha.
A principal promotora de Schleswig, Wiebke Hoffelner, já tinha comentado o tema no começo da manhã e disse que se trata de um caso "muito exigente", mas evitou dar prazos para a instituição se pressionar.
"No nosso pedido incluiremos uma argumentação que dê resposta a todas as perguntas, que previamente serão esclarecidas uma a uma", explicou Hoffelner à Agência Efe ao ser perguntada pelos crimes que a Justiça espanhola atribui a Puigdemont.
A posição final do órgão alemão é fundamental neste processo, pois pode pedir a execução da extradição à Audiência Territorial de Schleswig - que é quem decidirá - ou considerar que os requisitos necessários não são cumpridos, o que fará com que o líder independentista seja solto.
Puigdemont foi detido no domingo no norte da Alemanha, pouco depois de atravessar de carro a fronteira com a Dinamarca, quando tratava voltar à Bélgica após uma visita à Finlândia, durante a qual o juiz Pablo Llarena Conde reativou o pedido de prisão contra ele.
Um dia depois, o tribunal em primeira instância de Neumünster determinou que Puigdemont deveria ficar preso enquanto a ordem de detenção e entrega (OEDE, euro-mandato) emitida pela Espanha era estudada, iniciando o processo para a extradição, mas sem se pronunciar sobre o fundo da questão, e enviando o caso ao Ministério Público.
"Estamos em plena análise", indicou uma porta-voz do órgão, citada pelo jornal local "Kieler Nachrichten", que acrescentou que se trata de um procedimento "muito complexo", por isso não deve ser incluído nas atas nem de hoje e nem de amanhã, os últimos dois dias úteis desta semana na Alemanha.
A principal promotora de Schleswig, Wiebke Hoffelner, já tinha comentado o tema no começo da manhã e disse que se trata de um caso "muito exigente", mas evitou dar prazos para a instituição se pressionar.
"No nosso pedido incluiremos uma argumentação que dê resposta a todas as perguntas, que previamente serão esclarecidas uma a uma", explicou Hoffelner à Agência Efe ao ser perguntada pelos crimes que a Justiça espanhola atribui a Puigdemont.
A posição final do órgão alemão é fundamental neste processo, pois pode pedir a execução da extradição à Audiência Territorial de Schleswig - que é quem decidirá - ou considerar que os requisitos necessários não são cumpridos, o que fará com que o líder independentista seja solto.
Puigdemont foi detido no domingo no norte da Alemanha, pouco depois de atravessar de carro a fronteira com a Dinamarca, quando tratava voltar à Bélgica após uma visita à Finlândia, durante a qual o juiz Pablo Llarena Conde reativou o pedido de prisão contra ele.
Um dia depois, o tribunal em primeira instância de Neumünster determinou que Puigdemont deveria ficar preso enquanto a ordem de detenção e entrega (OEDE, euro-mandato) emitida pela Espanha era estudada, iniciando o processo para a extradição, mas sem se pronunciar sobre o fundo da questão, e enviando o caso ao Ministério Público.
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