Líder supremo do Irã pede reforço na luta contra Israel
Teerã, 5 abr (EFE).- O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, pediu "intensificação na lutar contra o regime sionista", como denomina Israel, e qualificou qualquer negociação com este país de "erro irreversível" e prejudicial para a causa palestina.
Segundo uma carta de Khamenei dirigida ao líder político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, publicada nas últimas horas no site do líder, a única solução é "fortalecer a resistência dentro do mundo muçulmano, intensificando a luta contra o regime sionista usurpador e seus aliados".
"As nações (muçulmanas e árabes) têm de considerar seriamente isto como seu dever: repelir o inimigo até o ponto da aniquilação, através de uma ação estratégica e forte", sublinhou.
Neste sentido, o líder iraniano insistiu que "a resistência é a única forma de liberar a Palestina oprimida" e reiterou o apoio do Irã à causa como "um dever religioso".
Assim, denunciou qualquer negociação com Israel e fez referência à suposta aproximação entre Riad e Tel Aviv impulsionada pela estreita relação entre a Arábia Saudita e EUA.
"Avançar para negociações com o regime usurpador e mentiroso é um erro irreversível que atrasaria a vitória da nação palestina", afirmou o líder.
Essa "conspiração e hipocrisia de alguns países árabes seguindo o Grande Satã (EUA)", como se referiu Khamenei às citadas negociações, foi também denunciada por Haniyeh em uma carta prévia, segundo a nota oficial iraniana.
As autoridades iranianas redobraram suas críticas a Israel desde que na sexta-feira os enfrentamentos entre manifestantes e soldados israelenses na fronteira de Gaza terminaram com 18 palestinos mortos.
O ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, anunciou ontem que o Irã levará perante as Nações Unidas e o Movimento de países Não-Alinhados (MNOAL) os recentes "crimes" perpetrados por Israel na fronteira com Gaza.
Segundo uma carta de Khamenei dirigida ao líder político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, publicada nas últimas horas no site do líder, a única solução é "fortalecer a resistência dentro do mundo muçulmano, intensificando a luta contra o regime sionista usurpador e seus aliados".
"As nações (muçulmanas e árabes) têm de considerar seriamente isto como seu dever: repelir o inimigo até o ponto da aniquilação, através de uma ação estratégica e forte", sublinhou.
Neste sentido, o líder iraniano insistiu que "a resistência é a única forma de liberar a Palestina oprimida" e reiterou o apoio do Irã à causa como "um dever religioso".
Assim, denunciou qualquer negociação com Israel e fez referência à suposta aproximação entre Riad e Tel Aviv impulsionada pela estreita relação entre a Arábia Saudita e EUA.
"Avançar para negociações com o regime usurpador e mentiroso é um erro irreversível que atrasaria a vitória da nação palestina", afirmou o líder.
Essa "conspiração e hipocrisia de alguns países árabes seguindo o Grande Satã (EUA)", como se referiu Khamenei às citadas negociações, foi também denunciada por Haniyeh em uma carta prévia, segundo a nota oficial iraniana.
As autoridades iranianas redobraram suas críticas a Israel desde que na sexta-feira os enfrentamentos entre manifestantes e soldados israelenses na fronteira de Gaza terminaram com 18 palestinos mortos.
O ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, anunciou ontem que o Irã levará perante as Nações Unidas e o Movimento de países Não-Alinhados (MNOAL) os recentes "crimes" perpetrados por Israel na fronteira com Gaza.