Hezbollah pede que Marrocos busque outros argumentos para romper com Irã
Beirute, 1 mai (EFE).- O grupo xiita Hezbollah pediu nesta terça-feira ao Marrocos que busque outros "argumentos mais convincentes" para cortar relações diplomáticas com o Irã, depois que Rabat acusou o movimento libanês de financiar a Frente Polisário.
"É melhor que o Ministério das Relações Exteriores marroquino busque outros argumentos mais convincentes para cortar relações com o Irã, que estava e está ao lado da causa palestina", indicou o grupo em um breve comunicado.
O Marrocos anunciou hoje de surpresa a ruptura diplomática com a república islâmica pelo envolvimento do Executivo iraniano, através do seu aliado, Hezbollah, no treinamento, financiamento e armamento da Frente Polisário, que luta pela independência do Saara Ocidental.
"É lamentável que o Marrocos faça isto pela pressão de Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita", destacou o movimento, que considerou estas acusações como "nulas".
Além disso, encorajou o Marrocos a seguir apoiando a causa palestina "ao invés de inventar desculpas sem fundamento".
O ministro de Relações Exteriores marroquino, Nasser Burita, acusou pelo menos um diplomata adscrito à embaixada do Irã em Argel de ter sido o principal "mediador e facilitador" na aliança estabelecida há agora dois anos entre Hezbollah e a Frente Polisário.
Esta "relação provada" de ambos movimentos se intensificou depois que a polícia marroquina deteve em Casablanca em março de 2017 Mohammed Qassem Tajjedine, libanês e destacado membro do Hezbollah, dentro de uma ação da Interpol.
O governo marroquino se alinhou com a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita contra o Irã, tanto na frente síria como na iemenita.
"É melhor que o Ministério das Relações Exteriores marroquino busque outros argumentos mais convincentes para cortar relações com o Irã, que estava e está ao lado da causa palestina", indicou o grupo em um breve comunicado.
O Marrocos anunciou hoje de surpresa a ruptura diplomática com a república islâmica pelo envolvimento do Executivo iraniano, através do seu aliado, Hezbollah, no treinamento, financiamento e armamento da Frente Polisário, que luta pela independência do Saara Ocidental.
"É lamentável que o Marrocos faça isto pela pressão de Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita", destacou o movimento, que considerou estas acusações como "nulas".
Além disso, encorajou o Marrocos a seguir apoiando a causa palestina "ao invés de inventar desculpas sem fundamento".
O ministro de Relações Exteriores marroquino, Nasser Burita, acusou pelo menos um diplomata adscrito à embaixada do Irã em Argel de ter sido o principal "mediador e facilitador" na aliança estabelecida há agora dois anos entre Hezbollah e a Frente Polisário.
Esta "relação provada" de ambos movimentos se intensificou depois que a polícia marroquina deteve em Casablanca em março de 2017 Mohammed Qassem Tajjedine, libanês e destacado membro do Hezbollah, dentro de uma ação da Interpol.
O governo marroquino se alinhou com a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita contra o Irã, tanto na frente síria como na iemenita.