Diálogo nacional na Nicarágua é suspenso por falta de consenso
Manágua, 23 mai (EFE).- A mesa de diálogo nacional na Nicarágua suspendeu nesta quarta-feira de forma indefinida suas sessões plenárias perante a falta de consenso entre as partes que buscam superar a crise que assola o país e que já deixou pelo menos 76 mortos.
"Dado que hoje não foi possível nenhum consenso entre as partes, lamentamos ver-nos obrigados, devido a esta falta de consenso, a suspender, por enquanto, esta mesa plenária de diálogo nacional", disse o cardeal nicaraguense Leopoldo Brenes, ao suspender a terceira sessão desse diálogo nacional.
A Nicarágua completa hoje 36 dias de uma crise sociopolítica e de protestos contra e a favor o presidente Daniel Ortega, que deixaram pelo menos 76 mortos, segundo um relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
A Conferência Episcopal da Nicarágua, mediadora e testemunha do processo, sugeriu ao governo e aos representantes dos manifestantes contrários a criação de uma comissão mista de seis pessoas, três de cada lado, a fim de que alcancem um consenso.
Brenes disse às partes que, quando tiverem alcançado este consenso, devem entrar em contato para convocar e reiniciar o diálogo.
Durante a sessão desta quarta-feira, a mesa de diálogo submeteu duas propostas à votação e nenhuma alcançou consenso.
O governo propôs a suspensão imediata de todos os bloqueios do país que permita a livre circulação das famílias nicaraguenses e sua tranquilidade, a cessação imediata de todo ato de violência e a garantia dos empregos de todos os nicaraguenses.
Por sua parte, a Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia pediu à Conferência Episcopal que solicitasse diretamente ao presidente Daniel Ortega que aceitasse discutir na mesa do diálogo sobre a democratização da Nicarágua.
Além disso, os representantes dessa Aliança se comprometiam a reunir esforços e enviar uma mensagem para a flexibilização dos bloqueios de estradas.
"Dado que hoje não foi possível nenhum consenso entre as partes, lamentamos ver-nos obrigados, devido a esta falta de consenso, a suspender, por enquanto, esta mesa plenária de diálogo nacional", disse o cardeal nicaraguense Leopoldo Brenes, ao suspender a terceira sessão desse diálogo nacional.
A Nicarágua completa hoje 36 dias de uma crise sociopolítica e de protestos contra e a favor o presidente Daniel Ortega, que deixaram pelo menos 76 mortos, segundo um relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
A Conferência Episcopal da Nicarágua, mediadora e testemunha do processo, sugeriu ao governo e aos representantes dos manifestantes contrários a criação de uma comissão mista de seis pessoas, três de cada lado, a fim de que alcancem um consenso.
Brenes disse às partes que, quando tiverem alcançado este consenso, devem entrar em contato para convocar e reiniciar o diálogo.
Durante a sessão desta quarta-feira, a mesa de diálogo submeteu duas propostas à votação e nenhuma alcançou consenso.
O governo propôs a suspensão imediata de todos os bloqueios do país que permita a livre circulação das famílias nicaraguenses e sua tranquilidade, a cessação imediata de todo ato de violência e a garantia dos empregos de todos os nicaraguenses.
Por sua parte, a Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia pediu à Conferência Episcopal que solicitasse diretamente ao presidente Daniel Ortega que aceitasse discutir na mesa do diálogo sobre a democratização da Nicarágua.
Além disso, os representantes dessa Aliança se comprometiam a reunir esforços e enviar uma mensagem para a flexibilização dos bloqueios de estradas.
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