Ministro paraguaio diz que uso de piercing é uma "doença mental moderna"
Assunção, 25 mai (EFE).- O ministro do Trabalho do Paraguai, Guillermo Sosa, causou polêmica no país nesta sexta-feira ao afirmar que o uso do piercing é uma "doença mental moderna".
Sosa se referia a um vídeo que viralizou nas redes sociais do Paraguai. Policiais do corpo de elite do país exigiam que um jovem retirasse o acessório por ter um tamanho "maior que a média", sendo flagrados por uma pessoa que estava perto da ação dos agentes.
O ministro disse hoje a uma rádio local que essa prática faz parte das "doenças mentais modernas" e a considerou um ataque ao próprio corpo.
Após a declaração na rádio, jornalistas de uma emissora de televisão entraram em contato com Sosa, que refez as declarações, mas ressaltou o caráter particular de sua visão sobre o caso.
"Falo como cidadão e com o devido respeito a quem pense o contrário", disse o ministro.
Perguntado em que se baseava para rotular o uso de piercing como doença mental, Sosa pediu que o jornalista pesquisasse o assunto. Na sequência, desligou o telefone sem dar mais respostas.
Vários paraguaios foram às redes sociais criticar os agentes do corpo de elite da polícia por se dedicar a tarefas que excedem seu trabalho. O órgão respondeu à imprensa local que os policiais apenas fizeram uma sugestão ao jovem no vídeo e que ele a aceitou.
O escritório da Anistia Internacional no Paraguai afirmou à Polícia Nacional que "toda a pessoa tem o direito à livre expressão de sua personalidade", de acordo com a Constituição do país.
"A Polícia Nacional como instituição do Estado deve garantir o cumprimento dos direitos humanos".
Sosa se referia a um vídeo que viralizou nas redes sociais do Paraguai. Policiais do corpo de elite do país exigiam que um jovem retirasse o acessório por ter um tamanho "maior que a média", sendo flagrados por uma pessoa que estava perto da ação dos agentes.
O ministro disse hoje a uma rádio local que essa prática faz parte das "doenças mentais modernas" e a considerou um ataque ao próprio corpo.
Após a declaração na rádio, jornalistas de uma emissora de televisão entraram em contato com Sosa, que refez as declarações, mas ressaltou o caráter particular de sua visão sobre o caso.
"Falo como cidadão e com o devido respeito a quem pense o contrário", disse o ministro.
Perguntado em que se baseava para rotular o uso de piercing como doença mental, Sosa pediu que o jornalista pesquisasse o assunto. Na sequência, desligou o telefone sem dar mais respostas.
Vários paraguaios foram às redes sociais criticar os agentes do corpo de elite da polícia por se dedicar a tarefas que excedem seu trabalho. O órgão respondeu à imprensa local que os policiais apenas fizeram uma sugestão ao jovem no vídeo e que ele a aceitou.
O escritório da Anistia Internacional no Paraguai afirmou à Polícia Nacional que "toda a pessoa tem o direito à livre expressão de sua personalidade", de acordo com a Constituição do país.
"A Polícia Nacional como instituição do Estado deve garantir o cumprimento dos direitos humanos".