M5S apresentará processo de cassação contra Mattarella no parlamento
Roma, 27 mai (EFE). O partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) anunciou neste domingo que apresentará no parlamento da Itália o chamado "ato de acusação", um processo de cassação contra o presidente Sergio Mattarella, por ter impedido a formação de um governo ao ter vetado o ministro de Economia, o eurocético Paolo Savona.
O líder do M5S, Luigi Di Maio, informou em um discurso televisivo desta decisão com base no artigo 90 da Constituição, que prevê o "ato de acusação" ao presidente da República em casos de alta traição ou atentado à Carta Magna.
Mattarella se recusou a assinar hoje a lista de ministros do governo da ultradireitista Liga Norte e do Movimento 5 Estrelas devido à presença do eurocético Paolo Savona na pasta de Economia.
Um Di Maio furioso assegurou que a medida é necessária já que, em caso de novas eleições e de vitória, voltaria a acontecer o problema com o veto do chefe de Estado.
"É necessário que isto chegue ao parlamento para evitar reações do povo", advertiu.
Por enquanto os ultradireitistas da Liga Norte não se somaram a esta iniciativa embora tenham qualificado a decisão de Mattarella como "ataque à democracia".
A decisão de Mattarella criou uma crise institucional sem precedentes e uma forte oposição entre os eleitores do M5S e da Liga, que somam mais de 50% dos votos nas últimas eleições, à figura do chefe de Estado.
No entanto, outra parte da opinião pública saiu em defesa de Mattarella e suas prerrogativas constitucionais para tomar sua decisão de proteger os mercados.
O líder do M5S, Luigi Di Maio, informou em um discurso televisivo desta decisão com base no artigo 90 da Constituição, que prevê o "ato de acusação" ao presidente da República em casos de alta traição ou atentado à Carta Magna.
Mattarella se recusou a assinar hoje a lista de ministros do governo da ultradireitista Liga Norte e do Movimento 5 Estrelas devido à presença do eurocético Paolo Savona na pasta de Economia.
Um Di Maio furioso assegurou que a medida é necessária já que, em caso de novas eleições e de vitória, voltaria a acontecer o problema com o veto do chefe de Estado.
"É necessário que isto chegue ao parlamento para evitar reações do povo", advertiu.
Por enquanto os ultradireitistas da Liga Norte não se somaram a esta iniciativa embora tenham qualificado a decisão de Mattarella como "ataque à democracia".
A decisão de Mattarella criou uma crise institucional sem precedentes e uma forte oposição entre os eleitores do M5S e da Liga, que somam mais de 50% dos votos nas últimas eleições, à figura do chefe de Estado.
No entanto, outra parte da opinião pública saiu em defesa de Mattarella e suas prerrogativas constitucionais para tomar sua decisão de proteger os mercados.