Confronto entre tropas da ONU e rebeldes deixam mais de 10 mortos na RCA
Bangui, 31 mai (EFE).- Mais de 10 pessoas morreram e por volta de 20 ficaram feridas em enfrentamentos entre as forças de paz da ONU - cujos soldados também são conhecidos como 'Capacetes Azuis' - e um grupo rebelde em uma cidade no interior da República Centro-Africana (RCA), informaram fontes governamentais.
Os enfrentamentos começaram na noite de quarta-feira na cidade de Bambari, que foi declarada "segura" pela Missão da ONU na República Centro-Africana (Minusca), e que vem sofrendo ataques do grupo rebelde desde o início de maio.
Os incidentes violentos começaram com a tentativa de roubo de um membro do grupo rebelde União pela Paz na República Centro-Africana (UPC), que respondeu com um violento ataque à cidade.
"Mais uma vez, a cidade de Bambari (a 385 quilômetros da capital Bangui) foi cenário de violência", confirmou o ministro da Comunicação e porta-voz do governo centro-africano, Maxim Kazagui, que explicou que os 'Capacetes Azuis' intervieram assim que começou o ataque.
Apesar de o governo não ter dado um número oficial de mortos, várias fontes locais confirmaram nesta quinta-feira à Agência Efe que há mais de dez mortos, entre eles civis.
No dia 15 de maio, mais de 30 pessoas morreram em outro ataque dos rebeldes do UPC contra essa cidade, que provocou pânico durante vários dias e centenas de deslocados segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
O país vive um complicado processo de transição desde que os ex-rebeldes do grupo Séléka derrubaram o presidente François Bozizé em 2013, suscitando uma onda de violência sectária entre muçulmanos e cristãos que deixou milhares de mortos e obrigou cerca de 1 milhão de pessoas a abandonarem os seus lares.
Os enfrentamentos começaram na noite de quarta-feira na cidade de Bambari, que foi declarada "segura" pela Missão da ONU na República Centro-Africana (Minusca), e que vem sofrendo ataques do grupo rebelde desde o início de maio.
Os incidentes violentos começaram com a tentativa de roubo de um membro do grupo rebelde União pela Paz na República Centro-Africana (UPC), que respondeu com um violento ataque à cidade.
"Mais uma vez, a cidade de Bambari (a 385 quilômetros da capital Bangui) foi cenário de violência", confirmou o ministro da Comunicação e porta-voz do governo centro-africano, Maxim Kazagui, que explicou que os 'Capacetes Azuis' intervieram assim que começou o ataque.
Apesar de o governo não ter dado um número oficial de mortos, várias fontes locais confirmaram nesta quinta-feira à Agência Efe que há mais de dez mortos, entre eles civis.
No dia 15 de maio, mais de 30 pessoas morreram em outro ataque dos rebeldes do UPC contra essa cidade, que provocou pânico durante vários dias e centenas de deslocados segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
O país vive um complicado processo de transição desde que os ex-rebeldes do grupo Séléka derrubaram o presidente François Bozizé em 2013, suscitando uma onda de violência sectária entre muçulmanos e cristãos que deixou milhares de mortos e obrigou cerca de 1 milhão de pessoas a abandonarem os seus lares.
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