Presidente do Conselho Eleitoral da Nicarágua renuncia em meio à crise
Manágua, 31 mai (EFE).- O presidente do Conselho Supremo Eleitoral (CSE) da Nicarágua, Roberto Rivas, apresentou seu renúncia ao cargo no meio da crise sociopolítica que vive o país e que já matou mais de 100 pessoas, informou nesta quinta-feira o Ministério das Relações Exteriores nicaraguense.
"O Governo da Nicarágua, reiterando sua vontade de continuar trabalhando pelo fortalecimento da institucionalidade, confirma a renúncia do presidente do Conselho Supremo Eleitoral, Roberto Rivas, e aguarda as decisões que, segundo a Lei, correspondem à Assembléia Nacional", disse a Chancelaria nicaraguense, em comunicado conjunto com a Organização dos Estados Americanos (OEA) .
"A atual decisão do governo da Nicarágua de melhorar o sistema eleitoral é apreciada pela Secretaria-Geral da OEA como um sinal para a restauração da confiança e da harmonia democrática no país", apontou.
Rivas, sancionado pelos Estados Unidos em dezembro do ano passado por atos de "corrupção significativa", teve retirada suas funções e atribuições através de uma surpreendente reforma eleitoral aprovada no mês de fevereiro pela maioria governista na Assembleia Nacional .
A presidência do CSE estava em mãos de Rivas, para quem disse que a reforma tirou o poder de administrar e exercer a representação legal e administrativa do Poder Eleitoral, bem como fazer nomeações e decidir sobre o orçamento da instituição, para concedê-los aos também sandinista e vice-presidente do Eleitoral, Lumberto Campbell.
Essa reforma da Lei Eleitoral ocorreu quase dois meses depois de Rivas ter sido sancionado pelos EUA por atos de "corrupção significativa" e "graves violações dos direitos humanos".
Os EUA incluíram Rivas entre um grupo de funcionários, empresários e empresas de todo o mundo, a quem foi negado o acesso ao sistema financeiro de tal país, ao mesmo tempo que se decretava o congelamento de seus ativos "pelos atrozes atos cometidos".
Rivas é acusado pela oposição da Nicarágua de beneficiar a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) em cada processo eleitoral desde 2008 e diversas investigações jornalísticas apontam que ele possui uma vida supostamente opulenta, que não corresponde com seu salário como presidente do Eleitoral.
No comunicado conjunto de hoje, as duas partes explicaram que é de conhecimento público que, no marco dos trabalhos em curso entre o Governo da Nicarágua e a Secretaria-Geral da OEA, "uma das áreas prioritárias vem sendo a da reforma do sistema eleitoral e a geração dos mecanismos necessários nesse sentido".
"O Governo da Nicarágua, reiterando sua vontade de continuar trabalhando pelo fortalecimento da institucionalidade, confirma a renúncia do presidente do Conselho Supremo Eleitoral, Roberto Rivas, e aguarda as decisões que, segundo a Lei, correspondem à Assembléia Nacional", disse a Chancelaria nicaraguense, em comunicado conjunto com a Organização dos Estados Americanos (OEA) .
"A atual decisão do governo da Nicarágua de melhorar o sistema eleitoral é apreciada pela Secretaria-Geral da OEA como um sinal para a restauração da confiança e da harmonia democrática no país", apontou.
Rivas, sancionado pelos Estados Unidos em dezembro do ano passado por atos de "corrupção significativa", teve retirada suas funções e atribuições através de uma surpreendente reforma eleitoral aprovada no mês de fevereiro pela maioria governista na Assembleia Nacional .
A presidência do CSE estava em mãos de Rivas, para quem disse que a reforma tirou o poder de administrar e exercer a representação legal e administrativa do Poder Eleitoral, bem como fazer nomeações e decidir sobre o orçamento da instituição, para concedê-los aos também sandinista e vice-presidente do Eleitoral, Lumberto Campbell.
Essa reforma da Lei Eleitoral ocorreu quase dois meses depois de Rivas ter sido sancionado pelos EUA por atos de "corrupção significativa" e "graves violações dos direitos humanos".
Os EUA incluíram Rivas entre um grupo de funcionários, empresários e empresas de todo o mundo, a quem foi negado o acesso ao sistema financeiro de tal país, ao mesmo tempo que se decretava o congelamento de seus ativos "pelos atrozes atos cometidos".
Rivas é acusado pela oposição da Nicarágua de beneficiar a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) em cada processo eleitoral desde 2008 e diversas investigações jornalísticas apontam que ele possui uma vida supostamente opulenta, que não corresponde com seu salário como presidente do Eleitoral.
No comunicado conjunto de hoje, as duas partes explicaram que é de conhecimento público que, no marco dos trabalhos em curso entre o Governo da Nicarágua e a Secretaria-Geral da OEA, "uma das áreas prioritárias vem sendo a da reforma do sistema eleitoral e a geração dos mecanismos necessários nesse sentido".
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