Alemanha pede perdão aos homossexuais pelos crimes nazistas
Berlim, 3 jun (EFE).- O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu neste domingo perdão aos homossexuais pelos crimes do nazismo e lamentou a perseguição judicial à minoria.
"Chegamos muito tarde", reconheceu Steinmeier em frente ao monumento das vítimas homossexuais do Terceiro Reich, se referindo à lei aprovada no ano passado, que anulou as penas impostas após a Segunda Guerra Mundial, com base no artigo 175 do Código Penal, mais rígido durante o nazismo e não revogado completamente até 1994.
O monumento em homenagem aos homossexuais foi construído há dez anos no centro do parque de Tiergarten, em Berlim. Números oficiais indicam que 7 mil gays e lésbicas foram mortos em campos de concentração durante o Terceiro Reich. Além disso, mais de 54 mil foram processados pela orientação sexual entre 1933 e 1945.
"Como presidente federal é importante para mim dizer: nosso país os fez esperar tempo demais. Peço perdão por isso. Pela dor e pela injustiça, e pelo longo silêncio que veio em seguida", disse.
O governo da chanceler Angela Merkel aprovou no ano passado uma lei para anular as penas impostas desde o fim da Segunda Guerra Mundial em virtude do artigo do Código Penal Citado.
Merkel aprovou no ano passado uma indenização de 3 mil euros para cada as cerca de 5 mil pessoas condenadas injustamente que ainda estão vivas. Eles também receberam 1,5 mil euros por cada ano de prisão.
"Chegamos muito tarde", reconheceu Steinmeier em frente ao monumento das vítimas homossexuais do Terceiro Reich, se referindo à lei aprovada no ano passado, que anulou as penas impostas após a Segunda Guerra Mundial, com base no artigo 175 do Código Penal, mais rígido durante o nazismo e não revogado completamente até 1994.
O monumento em homenagem aos homossexuais foi construído há dez anos no centro do parque de Tiergarten, em Berlim. Números oficiais indicam que 7 mil gays e lésbicas foram mortos em campos de concentração durante o Terceiro Reich. Além disso, mais de 54 mil foram processados pela orientação sexual entre 1933 e 1945.
"Como presidente federal é importante para mim dizer: nosso país os fez esperar tempo demais. Peço perdão por isso. Pela dor e pela injustiça, e pelo longo silêncio que veio em seguida", disse.
O governo da chanceler Angela Merkel aprovou no ano passado uma lei para anular as penas impostas desde o fim da Segunda Guerra Mundial em virtude do artigo do Código Penal Citado.
Merkel aprovou no ano passado uma indenização de 3 mil euros para cada as cerca de 5 mil pessoas condenadas injustamente que ainda estão vivas. Eles também receberam 1,5 mil euros por cada ano de prisão.