Oposição síria rejeita oferta da Rússia de seguir negociando sobre Deraa
Cairo, 5 jul (EFE).- A oposição síria rejeitou nesta quinta-feira uma nova oferta proposta pela Rússia, aliada de Bashar al Assad, para retomar as negociações sobre o futuro da província de Deraa, no sul do país, que é alvo de uma ofensiva das forças governamentais, revelou à Agência Efe o dirigente rebelde Khaled al Hebus.
As negociações "ficaram estagnadas" ontem pela rejeição dos russos à proposta da oposição de incluir nas conversas um mediador internacional, disse a fonte.
O coronel do Exército Livre da Síria (ELS) para a região de Damasco acrescentou que os rebeldes rejeitaram também "outros pedidos dos russos" como, por exemplo, que entregassem suas armas e fossem integrados nas fileiras do exército sírio.
Hebus assinalou que, durante as conversas, os russos ameaçaram os opositores, ao afirmarem que se os mesmos não aceitassem o acordo para entregar suas áreas ao regime sírio, "pelo menos 40 aviões iriam destruir a região".
O militar acusou a Rússia de adotar a política de "terra arrasada", ou seja, destruir as regiões "com bombardeios intensos" para depois "entrar nessas áreas".
Desde ontem pela tarde, os aviões do regime sírio e de seus aliados intensificaram os ataques contra Deraa, que é alvo de uma ofensiva contra as facções rebeldes e islamitas desde 19 de junho.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o número de civis mortos aumentou hoje para 149, entre eles 30 menores de idade e 31 mulheres, desde o início da campanha militar contra Deraa, que faz fronteira com a Jordânia e com as Colinas do Golã ocupadas por Israel.
Esses dois países mantêm suas fronteiras fechadas aos sírios que fogem dos combates, que a ONU estima em 320 mil.
As negociações "ficaram estagnadas" ontem pela rejeição dos russos à proposta da oposição de incluir nas conversas um mediador internacional, disse a fonte.
O coronel do Exército Livre da Síria (ELS) para a região de Damasco acrescentou que os rebeldes rejeitaram também "outros pedidos dos russos" como, por exemplo, que entregassem suas armas e fossem integrados nas fileiras do exército sírio.
Hebus assinalou que, durante as conversas, os russos ameaçaram os opositores, ao afirmarem que se os mesmos não aceitassem o acordo para entregar suas áreas ao regime sírio, "pelo menos 40 aviões iriam destruir a região".
O militar acusou a Rússia de adotar a política de "terra arrasada", ou seja, destruir as regiões "com bombardeios intensos" para depois "entrar nessas áreas".
Desde ontem pela tarde, os aviões do regime sírio e de seus aliados intensificaram os ataques contra Deraa, que é alvo de uma ofensiva contra as facções rebeldes e islamitas desde 19 de junho.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o número de civis mortos aumentou hoje para 149, entre eles 30 menores de idade e 31 mulheres, desde o início da campanha militar contra Deraa, que faz fronteira com a Jordânia e com as Colinas do Golã ocupadas por Israel.
Esses dois países mantêm suas fronteiras fechadas aos sírios que fogem dos combates, que a ONU estima em 320 mil.
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