Haiti vive segundo dia de greve nos transportes após violentos protestos
Porto Príncipe, 10 jul (EFE).- O Haiti vive nesta terça-feira o segundo e último dia de greve nos transportes convocada pelos sindicatos após os violentos protestos do fim de semana pelo aumento nos preços dos combustíveis, que o Governo deixou sem efeito pouco após o anúncio.
Ao contrário de ontem, hoje foi observado um pouco mais de fluxo de veículos e pessoas nas ruas, enquanto as prefeituras das zonas metropolitanas tratam de limpar as ruas nas quais os manifestantes jogaram lixo e queimaram pneus durante os protestos, nos quais também houve saques e incêndio de imóveis comerciais.
As pessoas tentam retomar, como podem, suas atividades cotidianas e nas ruas é observada uma presença policial.
No entanto, setores da oposição continuam reivindicando a renúncia do primeiro-ministro, Jack Guy Lafontant, que também é exigida pela cúpula empresarial haitiana.
O presidente da Câmara de Deputados, Gary Bodeau, afirmou hoje no Twitter que tanto ele como o presidente do Senado, Joseph Lambert, pediram ontem no Parlamento uma mudança de Governo mais inclusiva, por isso que o futuro de Lafontant é incerto.
Os atos de violência começaram na sexta-feira, quando o Governo disse que no dia seguinte entrariam em vigor os novos preços dos combustíveis, que refletiam aumentos de entre 37% e 50%.
O presidente do país, Jovenel Moise, se reuniu ontem com os líderes do Parlamento (bicameral) para "analisar" os atos de violência ocorridos na nação nos últimos três dias.
A reunião no Palácio Nacional foi realizada sem a presença do primeiro-ministro, Jack Gay Lafontant.
Moise disse ontem à noite, em mensagem no Twitter, que convocou ao seu escritório o presidente do Senado e o seu homólogo da Câmara de Deputados, bem como o presidente da Suprema Corte, Jules Cantave.
O governante acrescentou que discutiria com eles as medidas a adotar para "consertar" a situação, mas o Governo não ofereceu detalhes sobre os resultados do encontro.
Horas antes, Lafonfant se reuniu com os ministros, mas não houve acordo.
Enquanto isso, o Fórum Econômico do Setor Privado emitiu um comunicado no qual recomendou que Moise solicite a Lafontant que apresente a renúncia "sem demora", para oferecer uma saída ao estancamento político atual.
Ao contrário de ontem, hoje foi observado um pouco mais de fluxo de veículos e pessoas nas ruas, enquanto as prefeituras das zonas metropolitanas tratam de limpar as ruas nas quais os manifestantes jogaram lixo e queimaram pneus durante os protestos, nos quais também houve saques e incêndio de imóveis comerciais.
As pessoas tentam retomar, como podem, suas atividades cotidianas e nas ruas é observada uma presença policial.
No entanto, setores da oposição continuam reivindicando a renúncia do primeiro-ministro, Jack Guy Lafontant, que também é exigida pela cúpula empresarial haitiana.
O presidente da Câmara de Deputados, Gary Bodeau, afirmou hoje no Twitter que tanto ele como o presidente do Senado, Joseph Lambert, pediram ontem no Parlamento uma mudança de Governo mais inclusiva, por isso que o futuro de Lafontant é incerto.
Os atos de violência começaram na sexta-feira, quando o Governo disse que no dia seguinte entrariam em vigor os novos preços dos combustíveis, que refletiam aumentos de entre 37% e 50%.
O presidente do país, Jovenel Moise, se reuniu ontem com os líderes do Parlamento (bicameral) para "analisar" os atos de violência ocorridos na nação nos últimos três dias.
A reunião no Palácio Nacional foi realizada sem a presença do primeiro-ministro, Jack Gay Lafontant.
Moise disse ontem à noite, em mensagem no Twitter, que convocou ao seu escritório o presidente do Senado e o seu homólogo da Câmara de Deputados, bem como o presidente da Suprema Corte, Jules Cantave.
O governante acrescentou que discutiria com eles as medidas a adotar para "consertar" a situação, mas o Governo não ofereceu detalhes sobre os resultados do encontro.
Horas antes, Lafonfant se reuniu com os ministros, mas não houve acordo.
Enquanto isso, o Fórum Econômico do Setor Privado emitiu um comunicado no qual recomendou que Moise solicite a Lafontant que apresente a renúncia "sem demora", para oferecer uma saída ao estancamento político atual.
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