Júri declara ex-chefe de campanha de Trump culpado de 8 acusações por fraude
Washington, 21 ago (EFE).- Um júri de uma corte federal do estado da Virgínia declarou nesta terça-feira Paul Manafort, ex-chefe de campanha do agora presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpado de oito acusações por fraude em um julgamento que pode levá-lo a passar o resto da vida na prisão.
No total. Manafort tinha sido acusado de 18 crimes por fraude pelo procurador especial que investiga a suspeita de interferência da Rússia nas eleições presidenciais nos EUA, Robert Mueller.
Os 12 membros do júri não foram capazes de chegar a uma decisão unânime nas outras dez acusações, e por isso o juiz do caso decidiu declarar nulo o julgamento sobre elas.
Agora, o juiz deverá marcar uma data de sentença para os crimes já julgados e terá que tomar uma decisão sobre os dez sem veredicto, o que geralmente significa que o julgamento será repetido com um novo júri.
Manafort foi encarcerado em 15 de junho após ter tentado influir nos depoimentos de pelo menos duas testemunhas, o que acabou com a paciência da juíza de seu outro julgamento pendente, que o mantinha em regime de prisão domiciliar desde outubro, quando se entregou ao FBI.
Manafort encara um segundo processo judicial dentro da suspeita de ingerência russa nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA, no qual também se declarou inocente e que começará em 17 de setembro em Washington, dois meses antes das eleições legislativas.
Mueller investiga desde maio de 2017, de maneira independente do governo, possíveis laços entre membros da campanha de Trump e a Rússia.
Manafort supostamente trabalhou entre 2006 e 2017 para dirigentes de outros países, entre eles o ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, e para oligarcas russos, ajudando a melhorar a imagem deles em Washington sem comunicar a respeito às autoridades americanas, o que constitui um crime.
O processo contra ele é produto da investigação de Mueller, mas não está relacionado diretamente com as atividades que desempenhou entre março e agosto de 2016 na campanha de Trump, da qual chegou a ser o chefe até se ver obrigado a renunciar por ocultar um pagamento de US$ 12,7 milhões que recebeu de Yanukovich.
No total. Manafort tinha sido acusado de 18 crimes por fraude pelo procurador especial que investiga a suspeita de interferência da Rússia nas eleições presidenciais nos EUA, Robert Mueller.
Os 12 membros do júri não foram capazes de chegar a uma decisão unânime nas outras dez acusações, e por isso o juiz do caso decidiu declarar nulo o julgamento sobre elas.
Agora, o juiz deverá marcar uma data de sentença para os crimes já julgados e terá que tomar uma decisão sobre os dez sem veredicto, o que geralmente significa que o julgamento será repetido com um novo júri.
Manafort foi encarcerado em 15 de junho após ter tentado influir nos depoimentos de pelo menos duas testemunhas, o que acabou com a paciência da juíza de seu outro julgamento pendente, que o mantinha em regime de prisão domiciliar desde outubro, quando se entregou ao FBI.
Manafort encara um segundo processo judicial dentro da suspeita de ingerência russa nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA, no qual também se declarou inocente e que começará em 17 de setembro em Washington, dois meses antes das eleições legislativas.
Mueller investiga desde maio de 2017, de maneira independente do governo, possíveis laços entre membros da campanha de Trump e a Rússia.
Manafort supostamente trabalhou entre 2006 e 2017 para dirigentes de outros países, entre eles o ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, e para oligarcas russos, ajudando a melhorar a imagem deles em Washington sem comunicar a respeito às autoridades americanas, o que constitui um crime.
O processo contra ele é produto da investigação de Mueller, mas não está relacionado diretamente com as atividades que desempenhou entre março e agosto de 2016 na campanha de Trump, da qual chegou a ser o chefe até se ver obrigado a renunciar por ocultar um pagamento de US$ 12,7 milhões que recebeu de Yanukovich.
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