Suposto ataque da coalizão árabe mata 20 crianças no Iêmen, segundo rebeldes
Sana, 23 ago (EFE).- Pelo menos 26 pessoas, entre elas 20 crianças, morreram nesta quinta-feira em um suposto ataque da coalizão liderada pela Arábia Saudita no oeste do Iêmen, segundo declarou à Agência Efe o porta-voz do Ministério da Saúde do governo dos rebeldes houthis, Yousef al Haderi.
O ataque aéreo, que não foi confirmado pela coalizão, atingiu um veículo no qual estavam 20 crianças e cinco mulheres, além do motorista, todos membros de uma mesma família procedente de Al Duraihmi, no sul da província de Al Hudaida.
Todos eles morreram, segundo o porta-voz do governo rebelde.
Haderi acrescentou que a família estava fugindo de Al Duraihmi devido aos enfrentamentos entre os combatentes houthis e as forças do governo iemenita reconhecido internacionalmente, que conta com o apoio da coalizão.
A emissora de TV "Al Masira", porta-voz dos rebeldes houthis, elevou para 31 o número de mortos, "a maioria deles crianças", pelos "bombardeios na região de Al Quai contra um veículo de deslocados uma mesma família em Al Duraihmi".
Nenhuma outra fonte independente confirmou até o momento essa informação.
Há duas semanas, a aliança de países árabes lançou um bombardeio contra a província iemenita de Saada, no noroeste do país e bastião dos insurgentes, no qual morreram 51 civis, entre eles 40 crianças.
O ataque, confirmado pela coalizão, foi condenado pelas agências da ONU no país, e o secretário-geral da organização multilateral, António Guterres, pediu uma investigação independente sobre o ocorrido.
O Iêmen é cenário de um conflito civil desde o fim de 2014, quando os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, tomaram a capital Sana e outras áreas do norte e do oeste do país.
O conflito se agravou em março de 2015 com a intervenção da coalizão árabe em favor das forças leais ao presidente iemenita, Abdo Rabu Mansour Hadi.
O ataque aéreo, que não foi confirmado pela coalizão, atingiu um veículo no qual estavam 20 crianças e cinco mulheres, além do motorista, todos membros de uma mesma família procedente de Al Duraihmi, no sul da província de Al Hudaida.
Todos eles morreram, segundo o porta-voz do governo rebelde.
Haderi acrescentou que a família estava fugindo de Al Duraihmi devido aos enfrentamentos entre os combatentes houthis e as forças do governo iemenita reconhecido internacionalmente, que conta com o apoio da coalizão.
A emissora de TV "Al Masira", porta-voz dos rebeldes houthis, elevou para 31 o número de mortos, "a maioria deles crianças", pelos "bombardeios na região de Al Quai contra um veículo de deslocados uma mesma família em Al Duraihmi".
Nenhuma outra fonte independente confirmou até o momento essa informação.
Há duas semanas, a aliança de países árabes lançou um bombardeio contra a província iemenita de Saada, no noroeste do país e bastião dos insurgentes, no qual morreram 51 civis, entre eles 40 crianças.
O ataque, confirmado pela coalizão, foi condenado pelas agências da ONU no país, e o secretário-geral da organização multilateral, António Guterres, pediu uma investigação independente sobre o ocorrido.
O Iêmen é cenário de um conflito civil desde o fim de 2014, quando os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, tomaram a capital Sana e outras áreas do norte e do oeste do país.
O conflito se agravou em março de 2015 com a intervenção da coalizão árabe em favor das forças leais ao presidente iemenita, Abdo Rabu Mansour Hadi.
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