Após receberem órgãos do mesmo doador, 4 pessoas desenvolvem câncer de mama
Washington, 19 set (EFE).- Um estudo divulgado pelo "American Journal of Transplantation" revelou que, após receberem órgãos de um mesmo doador, quatro pessoas desenvolveram câncer de mama e três delas morreram, o que foi apontado pelos pesquisadores que analisaram os casos como algo "extremamente raro".
A doadora, uma mulher de 53 anos, morreu em 2007 de derrame, e seus rins, pulmões, fígado e coração foram destinados a cinco pacientes.
Porém, seis anos depois, quatro deles tinham morrido, sendo que um - que recebeu o coração - de uma infecção, e os outros três, de câncer de mama que se espalhou para outros órgãos.
O outro receptor também desenvolveu câncer, mas depois de os médicos retirarem o rim que havia lhe sido doado e de passar por vários tratamentos, inclusive quimioterapia, ele sobreviveu.
De acordo com o estudo, o câncer não foi diagnosticado pelos médicos na doadora antes de os órgãos serem transplantados, e eles agiram como "cavalos de Tróia", secretamente levando a doença aos pacientes.
A autora da pesquisa e professora de Nefrologia da Universidade de Amsterdã, Frederike Bemelman, classificou o caso como "extremamente raro" e foi o primeiro que ela testemunhou em 20 anos de experiência.
O estudo também ressaltou que as chances de uma pessoa contrair câncer após receber um órgão é de uma em 10 mil.
A doadora, uma mulher de 53 anos, morreu em 2007 de derrame, e seus rins, pulmões, fígado e coração foram destinados a cinco pacientes.
Porém, seis anos depois, quatro deles tinham morrido, sendo que um - que recebeu o coração - de uma infecção, e os outros três, de câncer de mama que se espalhou para outros órgãos.
O outro receptor também desenvolveu câncer, mas depois de os médicos retirarem o rim que havia lhe sido doado e de passar por vários tratamentos, inclusive quimioterapia, ele sobreviveu.
De acordo com o estudo, o câncer não foi diagnosticado pelos médicos na doadora antes de os órgãos serem transplantados, e eles agiram como "cavalos de Tróia", secretamente levando a doença aos pacientes.
A autora da pesquisa e professora de Nefrologia da Universidade de Amsterdã, Frederike Bemelman, classificou o caso como "extremamente raro" e foi o primeiro que ela testemunhou em 20 anos de experiência.
O estudo também ressaltou que as chances de uma pessoa contrair câncer após receber um órgão é de uma em 10 mil.
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