Soldado norte-coreano deserta ao Sul através da fronteira militarizada
Seul, 1 dez (EFE).- Um soldado da Coreia do Norte desertou neste sábado ao Sul através do lado leste da fronteira militarizada que separa os países, informou o exército sul-coreano, em plena etapa de distensão entre Seul e Pyongyang.
O soldado cruzou às 7h56 (horário local, 20h56 de sexta-feira em Brasília) a demarcação que separa os países, que continuam tecnicamente em guerra, no que representa a primeira deserção desde que Norte e Sul começaram a reduzir sua presença militar na fronteira no marco do processo de degelo empreendido no início do ano.
As forças sul-coreanas não detectaram "nenhuma atividade especial" por parte do Norte por causa do incidente, que continua sendo investigado, segundo informou em comunicado o Estado Maior Conjunto (JCS) sul-coreano.
O soldado norte-coreano se encontra "a salvo" e protegido pelas tropas do Sul, que detectaram o militar cruzando a demarcação com seu equipamento de vigilância, segundo o JCS.
As duas Coreias reduziram significativamente sua presença militar na área fronteiriça nos últimos meses como parte do acordo bilateral para diminuir a tensão na península.
Em novembro, completaram o fechamento de uma dezena de postos de guarda fronteiriça, uma medida contemplada como um primeiro passo de teste para a eventual eliminação de todas as instalações deste tipo na divisa.
Ambas partes também decidiram formar uma equipe conjunta para estudar a possível reabertura à navegação civil do delta do rio Han (ao oeste de Seul e colado à fronteira com o Norte), restringida há muito tempo devido às tensões fronteiriças.
Além disso, as duas Coreias retiraram centenas de minas em torno da Zona de Segurança Conjunta (JSA) e da cidade fronteiriça sul-coreana de Cheorwon, 90 quilômetros ao nordeste de Seul.
Tudo isso inscreve-se no acordo militar assinado no último dia 19 de setembro na cúpula realizada em Pyongyang entre o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o norte-coreano, Kim Jong-un.
A reunião foi a terceira cúpula entre ambos líderes este ano, no qual ocorreu uma forte aproximação entre os dois vizinhos após uma década marcada por governos conservadores no Sul - com um perfil duro diante de Pionyang- e pelo desenvolvimento do programa nuclear e de mísseis norte-coreano.
O soldado cruzou às 7h56 (horário local, 20h56 de sexta-feira em Brasília) a demarcação que separa os países, que continuam tecnicamente em guerra, no que representa a primeira deserção desde que Norte e Sul começaram a reduzir sua presença militar na fronteira no marco do processo de degelo empreendido no início do ano.
As forças sul-coreanas não detectaram "nenhuma atividade especial" por parte do Norte por causa do incidente, que continua sendo investigado, segundo informou em comunicado o Estado Maior Conjunto (JCS) sul-coreano.
O soldado norte-coreano se encontra "a salvo" e protegido pelas tropas do Sul, que detectaram o militar cruzando a demarcação com seu equipamento de vigilância, segundo o JCS.
As duas Coreias reduziram significativamente sua presença militar na área fronteiriça nos últimos meses como parte do acordo bilateral para diminuir a tensão na península.
Em novembro, completaram o fechamento de uma dezena de postos de guarda fronteiriça, uma medida contemplada como um primeiro passo de teste para a eventual eliminação de todas as instalações deste tipo na divisa.
Ambas partes também decidiram formar uma equipe conjunta para estudar a possível reabertura à navegação civil do delta do rio Han (ao oeste de Seul e colado à fronteira com o Norte), restringida há muito tempo devido às tensões fronteiriças.
Além disso, as duas Coreias retiraram centenas de minas em torno da Zona de Segurança Conjunta (JSA) e da cidade fronteiriça sul-coreana de Cheorwon, 90 quilômetros ao nordeste de Seul.
Tudo isso inscreve-se no acordo militar assinado no último dia 19 de setembro na cúpula realizada em Pyongyang entre o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o norte-coreano, Kim Jong-un.
A reunião foi a terceira cúpula entre ambos líderes este ano, no qual ocorreu uma forte aproximação entre os dois vizinhos após uma década marcada por governos conservadores no Sul - com um perfil duro diante de Pionyang- e pelo desenvolvimento do programa nuclear e de mísseis norte-coreano.