EUA dizem que Rússia retirará bombardeiros da Venezuela na 6ª feira
Washington, 12 dez (EFE).- O governo dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira que representantes da Rússia informaram que os bombardeiros levados à Venezuela deixarão o país sul-americano nesta sexta-feira.
"Falamos com representantes da Rússia e fomos informados que as suas aeronaves militares, que aterrissaram na Venezuela, sairão do país na sexta-feira e voltarão à Rússia", afirmou Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, em comunicado.
O governo de Nicolás Maduro recebeu na segunda-feira, em Caracas, dois bombardeiros estratégicos Tu-160, para realizar "voos operacionais combinados", dentro um plano de manobras militares para preparar a defesa da Venezuela em relação a eventuais ataques.
Estes dois aviões geraram especial preocupação, já que são capazes de transportar armas nucleares.
Além dos bombardeiros, a Rússia também enviou um avião cargueiro An-14 e um Il-62, de passageiros.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou que "ninguém no mundo" deve temer pela presença destas aeronaves em Caracas, porque a Venezuela e a Rússia são "construtoras da paz, e não da guerra".
Mas os Estados Unidos reagiram com críticas, e na segunda-feira o coronel Robert Manning, porta-voz do Departamento de Defesa, denunciou que enquanto seu país oferece ajuda humanitária, a Rússia "envia bombardeiros à Venezuela".
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, declarou que a posição de Manning é "desrespeitadora" e "cínica", e a Rússia a classificou como "muito pouco diplomática".
"Falamos com representantes da Rússia e fomos informados que as suas aeronaves militares, que aterrissaram na Venezuela, sairão do país na sexta-feira e voltarão à Rússia", afirmou Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, em comunicado.
O governo de Nicolás Maduro recebeu na segunda-feira, em Caracas, dois bombardeiros estratégicos Tu-160, para realizar "voos operacionais combinados", dentro um plano de manobras militares para preparar a defesa da Venezuela em relação a eventuais ataques.
Estes dois aviões geraram especial preocupação, já que são capazes de transportar armas nucleares.
Além dos bombardeiros, a Rússia também enviou um avião cargueiro An-14 e um Il-62, de passageiros.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou que "ninguém no mundo" deve temer pela presença destas aeronaves em Caracas, porque a Venezuela e a Rússia são "construtoras da paz, e não da guerra".
Mas os Estados Unidos reagiram com críticas, e na segunda-feira o coronel Robert Manning, porta-voz do Departamento de Defesa, denunciou que enquanto seu país oferece ajuda humanitária, a Rússia "envia bombardeiros à Venezuela".
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, declarou que a posição de Manning é "desrespeitadora" e "cínica", e a Rússia a classificou como "muito pouco diplomática".