Continuam os trabalhos de resgate após tsunami na Indonésia
Jacarta, 24 dez (EFE).- As equipes de emergência retomaram nesta segunda-feira (data local) os trabalhos de resgate após o tsunami que atingiu o oeste da Indonésia no sábado à noite e causou 222 mortos, 843 feridos e 28 desaparecidos, segundo o último balanço de vítimas.
Os especialistas acreditam que o tsunami foi desencadeado pela erupção do vulcão Anak Krakatau, que provocou um desprendimento de terra submarino no estreito de Sunda, entre as ilhas de Java e Sumatra, afetando ambas.
Cerca de 25 minutos depois, uma onda gigante surpreendeu centenas de pessoas nas praças e danificou casas, hotéis e embarcações, principalmente na província de Banten, no norte de Java, segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB).
Pandeglang, em Banten, foi o distrito mais afetado e ao ficar a cerca de 100 quilômetros ao norte da capital, Jacarta, serve como destino de fim de semana para seus moradores.
A ausência de um forte terremoto, fenômeno que serve para ativar o sistema de alarmes para um possível tsunami, deixou silenciadas as sirenes, enquanto as ondas gigantes se aproximavam.
Por enquanto, todas as vítimas são indonésios, embora o número de mortos pode aumentar nas próximas horas conforme as equipes de resgate avancem com o trabalho.
Médicos sem Fronteiras, que encontrava-se na região, já está prestando socorro aos serviços de saúde local, enquanto a ONU ofereceu ajuda humanitária e logística, principalmente para instalar cozinhas móveis e oferecer transporte.
O Anak Krakatau, que significa em indonésio "filho do Krakatoa" e mede cerca de 300 metros, está em erupção desde junho passado.
Com uma cratera lateral e cravada em uma ilha cônica, se formou por causa da explosão do lendário Krakatoa, cuja caldeira foi destruída em 1883 após uma série de maciças explosões que matou mais de 36 mil pessoas e cujos efeitos foram sentidos ao redor do mundo durante semanas. EFE
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