Venda de likes e seguidores pode causar problemas com a Justiça em Nova York
Nova York, 31 jan (EFE).- A procuradoria-geral de Nova York fez um acordo com uma empresa acusada de vender milhões de seguidores falsos e likes nas redes sociais, proibindo que a prática seja repetida no futuro, uma decisão que pode abrir precedente para que outras companhias sejam acionadas na Justiça.
A Devumi vendia seguidores falsos e likes por meio de contas operadas por robôs, os bots, ou por pessoas que faziam se passar por outras na internet. Dessa forma, a empresa publicava nas redes sociais opiniões que pareciam ser genuínas, mas que, na verdade, tinham como objetivo enganar e manipular o público.
Segundo a Procuradoria-Geral de Nova York, a Devumi também copiou fotos de pessoas sem consentimento para utilizar em perfis falsos. Além disso, a empresa contratava influenciadores para fazer recomendações nas redes sociais, o que os promotores consideraram como "especialmente preocupante" já que as opiniões desses perfis famosos podem afetar a reputação e as vendas de qualquer produto.
A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, afirmou que os bots e as contas falsas atuam impunemente nas redes sociais, roubando identidades de pessoas reais para cometer fraudes. Por esse motivo, ela decidiu atuar contra esse tipo de ação na rede.
"Com esse acordo estamos enviando uma mensagem clara que qualquer pessoa que esteja se beneficiando da falsidade ou do roubo de identidade está violando a lei e terá que prestar contas", disse a procuradora-geral. EFE
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