Guaidó volta a convocar população venezuelana para greve na próxima semana
O chefe do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino do país por mais de 50 nações, incluindo o Brasil, voltou a chamar nesta quinta-feira para a organização de uma "greve ou protesto social" para a próxima semana próxima, após a tentativa fracassada de hoje.
"Convoco todos os setores do país para fazer pronunciamentos exigindo a cessação da usurpação, a atuação constitucional das Forças Armadas, sua participação na Operação Liberdade, organizar e realizar um dia de greve ou protesto setorial durante a próxima semana", disse no Twitter.
O líder opositor tinha convocado uma greve progressiva na administração pública nesta quinta, mas não houve relatos, nem pronunciamentos dos sindicatos.
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Além disso, informou que para esta sexta serão realizadas assembleias de rua para convocar as próximas mobilizações.
Já para o sábado, ele solicitou aos seus partidários que se mobilizem até as principais unidades militares do país para pedir a eles que defendam a Constituição.
No dia seguinte, a oposição considera realizar uma "vigília e oração pelos mártires e pela liberdade".
O chefe do Parlamento liderou na última terça-feira uma rebelião militar ao lado de 20 militares contra o presidente Nicolás Maduro.
Após o acontecimento, Guaidó recebeu um amplo apoio de seus simpatizantes nas ruas que saíram para exigir a saída de Maduro do poder, com um saldo de quatro mortes, segundo uma ONG.