Alemanha diz que confinamento parcial não será encerrado antes de 20 de abril
"Não podemos diminuir o nível das medidas acordadas entre o governo federal e os estados enquanto persistir o nível atual de contágio", disse o porta-voz do governo, Steffen Seibert.
Atualmente, o número de pessoas infectadas a cada cinco dias dobrou. "A curva deve cair, pelo menos, até que isso ocorra, digamos, a cada dez dias", acrescentou a fonte do governo.
"Trata-se de salvar vidas. Seria cínico começar a discutir questões de saúde e, ao mesmo tempo, dar prioridade às questões econômicas", disse o ministro das Finanças e vice-chanceler social-democrata, Olaf Scholz, à rede pública "ARD".
"É prematuro e, portanto, incorreto pedir um relaxamento nas medidas de fechamento enquanto o número de infecções continua aumentando", afirmou o ministro da Economia, Peter Altmaier.
O governo da chanceler Angela Merkel e os "Länder" - estados federais - chegaram a um acordo no último dia 22, por pelo menos 15 dias, o fechamento parcial da vida pública e a proibição de reuniões ou passeios em grupo de mais de duas pessoas (expansível para mais, no caso de quem reside na mesma casa).
Compete a cada estado implementar essas medidas, com variações entre eles. Na próxima quarta-feira acontecerá outra reunião virtual entre a Chancelaria e os líderes regionais, onde não deve acontecer um relaxamento das medidas tomadas.
O número de infecções na Alemanha está em 57.298, com 455 mortes, segundo dados atualizados ontem pelo Instituto Robert Koch (RKI). Isso representa um aumento de 4.751 infecções em comparação com o dia anterior e 66 mortes.
O RKI alertou que as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais alemães podem ficar sobrecarregadas se as infecções continuarem a aumentar na taxa atual. EFE
gc/phg
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