Colômbia militariza passagem de fronteira com Brasil para conter coronavírus
"A decisão foi tomada para militarizar todos os pontos de fronteira com mais presença e exercer o respectivo controle para evitar a chegada de casos importados de população flutuante", declarou Duque durante seu programa diário de televisão.
Colômbia e Brasil dividem uma fronteira de 1.644 quilômetros. Leticia é a única passagem de fronteira para o território brasileiro, ligada a Tabatinga-AM, e também à cidade peruana de Santa Rosa de Yavarí.
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Além dos casos no Amazonas colombiano, foram confirmadas hoje as duas primeiras infecções em Vaupés, um departamento que também faz fronteira com o Brasil, embora não tenha passagem oficial devido à floresta densa.
No relatório fornecido ontem pelo governo do departamento do Amazonas, foi reportado 191 novos casos de coronavírus, 85 dos quais correspondem à detentos da prisão de Leticia. Entretanto, um relatório do Instituto Penitenciário Nacional (Inpec) diz que há 89 presos e um funcionário contagiados.
Para tentar deter o avanço do vírus no departamento, ao qual se chega apenas de avião a partir de Bogotá, o ministro da Saúde, Fernando Ruiz, que visitou Leticia em 3 de maio, anunciou que 55 mil máscaras serão entregues e 14 bilhões de pesos colombianos (cerca de R$ 20 milhões) serão destinados ao único hospital regional.
O dinheiro chegará no início de junho com o objetivo de que o centro médico tenha novos recursos e seja capaz de trabalhar, segundo Ruiz. EFE
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