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EUA confirmam eficácia da vacina de dose única da J&J

25/02/2021 00h08

Nova York, 24 fev (EFE).- Um painel da Administração de Alimentos e Remédios (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos confirmou nesta quarta-feira os dados de eficácia e segurança da vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson (J&J), que requer uma única injeção, de modo que sua autorização de emergência para incorporá-la à campanha de vacinação pode ser iminente.

O comitê consultivo de vacinas da FDA decidirá na próxima sexta, com base neste relatório e nos dados fornecidos pela Johnson & Johnson, se a vacina será incorporada às outras duas já autorizadas: a da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

No início deste mês, a J&J disse que os dados dos testes clínicos indicam que sua vacina contra Covid-19 é 66% eficaz na imunização contra a doença; 72% em exames realizados nos Estados Unidos; 66% na América Latina e 64% na África do Sul, onde uma variante mais resistente se espalhou.

Os testes demonstraram que a vacina previne 86% dos casos graves nos Estados Unidos e 82% na América Latina, o que na prática significaria que é altamente eficaz na prevenção de hospitalizações e mortes pelo coronavírus SARS-CoV-2.

O fato desta vacina ser administrada em uma única injeção, ao contrário das da Pfizer e Moderna, que exigem duas doses, a torna uma das mais esperadas, pois agilizaria a campanha de vacinação.

A FDA considera que a nova vacina provou ser altamente eficaz na prevenção de casos graves e mortes por Covid-19 e deve permitir conter a disseminação da doença, que já deixou mais de 500 mil mortes nos EUA em pouco mais de um ano.

A vacina da Johnson & Johnson pode obter aprovação emergencial na sexta-feira e a decisão anunciada no dia seguinte, com a distribuição começando imediatamente em todo o país para as centenas de centros de vacinação que já imunizam a população idosa e outros grupos de risco.

A nova vacina pode ser armazenada em geladeiras comuns por pelo menos três meses, tornando-a logisticamente mais fácil de manusear do que as da Pfizer e Moderna, que exigem temperaturas abaixo de zero mais extremas, mas têm um percentual de eficácia superior, de até 95%. EFE

jmr/phg