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Otan exalta união para lidar com "regimes autoritários como Rússia e China"

14/06/2021 21h33

Bruxelas, 14 jun (EFE).- Os líderes da Otan concluíram a cúpula desta segunda-feira, em Bruxelas, com a determinação de enfrentar as ameaças procedentes de "regimes autoritários", com referências diretas a Rússia e China, informou o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.

"Há forte convergência entre os aliados" diante das ameaças para a segurança representadas pelo reforço militar da China, disse Stoltenberg em entrevista coletiva, na qual também condenou a "agressividade" da Rússia.

"Europa e América do Norte devem permanecer fortes juntas para defenderem nossos valores e interesses, especialmente em um momento em que regimes autoritários como Rússia e China ameaçam a ordem internacional", declarou.

Sobre a Rússia, Stoltenberg ressaltou que a relação da aliança com Moscou está "em seu ponto mais baixo desde a Guerra Fria" e advertiu que as agressões russas são uma ameaça à segurança da Otan, pois muitos membros compartilham fronteira com a Rússia.

Os países da aliança, segundo o político norueguês, mantêm o compromisso com uma estratégia "de defesa e diálogo", expressaram solidariedade a Ucrânia e Geórgia e receberam positivamente as conversas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com parceiros transatlânticos antes da reunião com o mandatário russo, Vladmir Putin, na quarta-feira, em Genebra.

Stoltenberg também enfatizou a "potente mensagem" de Biden em seu compromisso com a Otan, que foi replicado com igual força pelos demais aliados.

Em relação à China, o secretário-geral da Otan destacou uma "forte convergência de pontos de vista" entre os aliados para sublinhar as "oportunidades" em interesses comuns, como o controle de armas e a crise climática.