Incêndio em hospital para pacientes com covid-19 deixa 64 mortos no Iraque
"O número de mortos pelo incêndio no centro de isolamento no Hospital Iman al-Hussein aumentou para 64 e feriu 50", disse a agência de notícias oficial iraquiana "INA".
As primeiras investigações indicam que o incêndio foi provocado pela explosão de um cilindro de oxigênio no centro de saúde e as vítimas morreram de asfixia e outras causas, segundo a televisão estatal "Al Iraquiya".
O presidente iraquiano, Barham Salih, declarou em sua conta no Twitter que "o desastre no hospital Al Hussein na província de Dhi Qar e, anteriormente, no hospital Ibn al Khatib, em Bagdá, é o resultado da corrupção e da má gestão que subestima a vida dos iraquianos e impede o desempenho das instituições".
O diretor de saúde da província de Dhi Qar, Saddam al Tawil, renunciou logo após a tragédia e o governo provincial decretou luto de três dias.
Por sua vez, o presidente do Parlamento iraquiano, Mohamed al-Halbousi, disse via Twitter que "o desastre no Hospital Al Hussein é mais uma prova do fracasso em proteger as vidas dos iraquianos, e é hora de acabar com essa falha catastrófica".
Os meios de comunicação locais transmitiram imagens de pessoas reunidas em frente ao hospital para protestar contra essa nova tragédia, após a ocorrida no mês de abril e que deixou mais de 80 mortos em circunstâncias semelhantes.
No hospital Al Jatib, no sudeste da capital Bagdá, cilindros de oxigênio destinados aos pacientes de covid-19 também explodiram, causando um grande incêndio que matou 82 pessoas e feriu mais de uma centena.
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