Nikolas Cruz se declarará culpado por massacre de 2018 em escola nos EUA
Cruz, hoje com 23 anos, foi identificado como autor dos tiros na escola Marjorie Stoneman Douglas e preso no mesmo dia do massacre, no qual morreram 17 pessoas, 14 delas estudantes.
A juíza Elizabeth Scherer marcou uma audiência para a próxima quarta-feira, após Cruz ter se declarado nesta sexta-feira culpado por agredir um guarda na prisão em novembro de 2018.
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O jovem esteve presente juntamente com os seus advogados na audiência desta sexta-feira, que foi rodeada por muita expectativa, uma vez que a imprensa local havia antecipado que ele se declararia culpado de 17 acusações de homicídio e 17 acusações de tentativa de homicídio no tiroteio na escola.
A notícia levou a promotoria a dizer que não chegou a um acordo com a defesa sobre as acusações e que a confissão de culpa não impedirá que Cruz seja julgado por um júri e possa receber a pena de morte.
O acusado, que era estudante da escola e foi expulso por má conduta, tinha um arsenal de armas em sua casa. Ele foi preso no dia do massacre, no qual matou 17 pessoas, 14 delas estudantes, e confessou à polícia que era o autor do crime.
Desde então, o jovem está detido em uma prisão de Broward à espera de um julgamento que já foi adiado várias vezes por diversas razões, incluindo a pandemia de covid-19.
A defesa tem abordado repetidamente a acusação com um acordo de prisão perpétua para Cruz em troca de uma confissão de culpa, mas os promotores sempre recusaram a proposta.
A venezuelana Patricia Oliver, mãe de Joaquín Oliver, um dos estudantes mortos no massacre, disse à Agência Efe nesta sexta-feira que prefere a prisão perpétua, por convicção pessoal e porque acredita que implica "maior sofrimento" para a pessoa condenada. EFE