Pentágono não considera inevitável um conflito na Ucrânia
O porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, disse em entrevista coletiva que os EUA não acreditam que um tal conflito seja inevitável porque "há tempo e espaço para a diplomacia". Segundo ele, "nada mudou" no que diz respeito ao apoio dos EUA à Ucrânia em cooperação com outros países.
Kirby recordou que Washington forneceu milhões de dólares em assistência "letal e não letal" à Ucrânia durante os últimos dez a onze meses, incluindo armamento antitanques.
Apesar de afirmar que nada mudou até agora, Kirby revelou que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, teve uma reunião sobre a Ucrânia nesta segunda-feira com oficiais do seu departamento, da qual participou o comandante supremo da Otan para a Europa e chefe do Comando Europeu dos EUA, general Tod Wolters.
Kirby disse que o Pentágono está acompanhando de perto os movimentos do presidente russo, Vladimir Putin, que está somando "capacidades militares na parte ocidental do seu país e em torno da Ucrânia".
Anteriormente, um funcionário de alto cargo americano revelou em telefonema com repórteres que o presidente Joe Biden avisará Putin na terça-feira que está preparado para reforçar a parte oriental da Otan, provavelmente com tropas "adicionais", caso a Rússia ataque ou invada a Ucrânia.
Os serviços secretos americanos estimam que Moscou tem cerca de 70.000 soldados, juntamente com equipamento e artilharia, mobilizados na fronteira ucraniana e suspeitam que possa estar preparando um ataque que viria já em 2022, de acordo com fontes oficiais citadas pela imprensa dos EUA.
Sem entrar em detalhes, Kirby afirmou que os EUA continuam assistindo "uma escalada das forças militares russas" perto do leste da Ucrânia.
"As intenções do senhor Putin ainda não são claras", disse o porta-voz, ao acrescentar que Pentágono está em contato com os seus parceiros e aliados para transmitir as informações que dispõe. EFE
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