Argentina registra mais de 1,8 mil novos casos e 5 mortes por covid-19
Os números representam uma ligeira queda em comparação com casos comunicados ontem, quando foram confirmados 3.089 diagnósticos positivos.
De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento 5,2 milhões de pacientes já se recuperaram da doença, enquanto o número de pessoas com diagnóstico confirmado de covid-19 que permanecem internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foi de 692 nesta quarta.
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A porcentagem de ocupação de leitos de UTIs para todos os tipos de patologias é de 35,3% em todo o país e 40,1% se for considerada apenas Buenos Aires e seus arredores.
A Argentina registrou um aumento acelerado dos casos de covid-19 em abril e maio, com alto índice de ocupação de leitos de UTIs, mas a curva ascendente dos diagnósticos positivos começou a cair em junho, após a aplicação de novas restrições sanitárias e o avanço da campanha de vacinação.
Diante da melhora da situação epidemiológica, desde outubro, o governo de Alberto Fernández implementou novas flexibilidades das restrições sanitárias, embora as infecções tenham voltado a aumentar nas últimas semanas.
Com o objetivo de frear o surto da nova variante ômicron, o governo argentino suspendeu o transporte aéreo e marítimo direto da África e decidiu que qualquer pessoa que tenha estado no continente africano nos últimos 14 dias deve ficar isolada e realizar um teste de PCR antes de ser liberada do isolamento.
Com cerca de 45 milhões de habitantes, a Argentina continua com a campanha de vacinação contra a covid-19, iniciada no final de dezembro do ano passado.
De acordo com dados oficiais divulgados hoje, até o momento foram aplicadas 70,4 milhões de doses, embora tenham sido distribuídas 87,9 milhões de doses em todo o país.
Um total de 37,1 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, enquanto 30,7 milhões de pessoas receberam a dosagem completa.
Além disso, 1,7 milhão de argentinos receberam uma terceira dose adicional e 886.682 uma dose de reforço, como parte da estratégia de vacinação iniciada há várias semanas para reforçar a imunidade de vários grupos. EFE