Sem saber que esperava gêmeos, mulher no Zimbábue dá à luz quádruplos
![Parto ocorreu em aldeia perto da fronteira com Moçambique; primeiro bebê nasceu numa clínica, mas "segundo parto" foi realizado em hospital apoiado pelo Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa - Unfpa Zimbabwe/Stewart Muchapera](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2015/01/06/sem-saber-que-esperava-gemeos-mulher-no-zimbabue-da-a-luz-quadruplos-1420538601014_300x300.jpg)
Uma mulher de 24 anos teve uma surpresa quando entrou em trabalho de parto em, Mabeya, uma aldeia do Zimbabué, perto da fronteira com Moçambique.
Elizabeth Moyana esperava dar à luz um bebê. Mas após complicações e uma cirurgia de emergência, ela descobriu que estava grávida de quádruplos. E foi submetida a um "segundo parto" para trazer ao mundo os outros três filhos.
Milagre
De acordo com o Fundo de População da ONU, Unfpa, após o nascimento do primeiro bebê, Elizabeth foi enviada a um segundo hospital porque começou a passar mal com hemorragias e crises. A enfermeira da maternidade contou que os gêmeos restantes ou os três últimos bebês são "verdadeiros milagres", uma vez que após o primeiro parto, a mãe havia "perdido muito sangue" ao sofrer uma "hemorragia" além de outras "complicações".
As quatro crianças, três meninos e uma menina, passam bem.
Segundo o Unfpa, há cinco anos, este "final feliz" não teria sido possível. O órgão afirma que após anos de "subfinanciamento crônico", o sistema de saúde do Zimbabué estava decadente. Muitos profissionais da área haviam saído do país e a maioria dos hospitais tinha equipamento velho.
Mortalidade Materna
De acordo com o Unfpa, durante este período, a mortalidade materna subiu muito. Uma pesquisa de 2010-2011 revela que a taxa de mortalidade materna aumentou em mais de 25% em apenas 11 anos passando a 960 óbitos por 100 mil nascimentos.
Alarmados com as crescentes taxas de mortalidade, especialistas em saúde buscaram melhorar os cuidados de obstetrícia e neonatal do Zimbabué. Houve apoio de doadores internacionais, incluindo agências da ONU, entre elas o Unfpa.
Segundo o órgão, isso também ajudou o caso de Elizabeth Moyana e dos quatro bebês que nem ela mesma sabia que estava esperando.
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