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Moraes diz que não há evidências de que Bolsonaro pediu asilo à Hungria

Imagem: Reprodução/Redes sociais

Do UOL

25/04/2024 05h58

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* Moraes arquiva ação sobre Bolsonaro na Embaixada da Hungria. O ministro concluiu que não há evidências que comprovem que ele tenha buscado asilo, em fevereiro deste ano. Uma reportagem do jornal americano The New York Times revelou que o ex-presidente passou dois dias na representação diplomática logo após ter seus passaportes apreendidos pela PF durante investigação sobre a tentativa de golpe em 8 de janeiro. Alexandre de Moraes disse que locais de missões diplomáticas não são considerados extensão de território estrangeiro e que, por isso, Bolsonaro não cometeu "qualquer violação a medida cautelar de 'proibição de se ausentar do país'". Saiba mais.

* Petrobras elege novo conselho e decide sobre dividendos. A estatal realiza hoje assembleia de acionistas para eleger nova administração e definir sobre o pagamento de dividendos extraordinários, foco de uma crise política que quase derrubou o presidente, Jean Paul Prates. O governo vai tentar aumentar a sua influência na estatal conquistando mais cadeiras no conselho. Estarão em jogo 10 das 11 cadeiras, sendo que 8 delas serão disputadas entre governo e investidores privados. Hoje, o governo tem seis dessas cadeiras, e os minoritários, duas. Saiba tudo que está em jogo.

* Biden sanciona lei que proíbe TikTok nos Estados Unidos. A lei dá o prazo de 9 meses para a Bytedance, dona da plataforma, vender a operação para uma empresa de fora da China, caso contrário o aplicativo será banido das lojas e servidores do país. A justificativa da lei é que a empresa compartilha suas informações com o Partido Comunista, mas a Bytedance nega. O TikTok vai contestar a decisão com base na Primeira Emenda. Segundo a plataforma, a medida poderá "silenciar" milhões de norte-americanos. Saiba mais.
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* TikTok é fonte principal de notícias para 20% dos jovens dos EUA. Quase 150 milhões de americanos podem perder o acesso ao TikTok se ele for bloqueado nos Estados Unidos. Pesquisa do Instituto Reuters para o estudo de jornalismo, ligado à Universidade de Oxford, indica que o aplicativo é o preferido de 20% jovens de 18 a 24 anos na busca por informações. O Brasil é terceiro maior mercado da plataforma, que tem mais de 1 bilhão de contas ativas no mundo. Veja todos os números.

* Haddad entrega ao Congresso primeiro projeto da reforma tributária. O ministro da Fazenda foi pessoalmente apresentar o texto ao Legislativo para demonstrar a importância do projeto para o governo. A parte constitucional da reforma foi aprovada e promulgada em dezembro pelo Congresso, mas a Fazenda precisa encaminhar os projetos que detalham a medida e que servem para definir alíquotas e classificação de produtos e serviços. O ministro disse que propôs um sistema tributário "totalmente digital" e com "uma alíquota mais razoável", que hoje está em torno de 34%. Saiba mais.

* Anac e Ministério de Portos e Aeroportos investigarão morte de cão. O animal da raça Golden Retriever morreu depois que a Gol errou o seu destino. Joca saiu de São Paulo e deveria ter sido entregue ao seu tutor na cidade de Sinop, no Mato Grosso, mas foi parar em Fortaleza, no Ceará. Quando a empresa percebeu o erro, enviou o cão de volta para São Paulo, mas ele chegou morto. Ontem o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que ele e a Anac vão abrir processo para apurar responsabilidades e, dependendo do resultado, "aplicar penalidades cabíveis". A Gol lamentou o ocorrido, assumiu que houve uma "falha operacional" e suspendeu temporariamente o serviço de transporte de animais no bagageiro. A Secretaria do Consumidor do Ministério da Justiça também notificou a Gol na terça-feira. A pasta deu dois dias para a resposta e o prazo se encerra hoje. A Senacon quer saber qual a metodologia e política de transporte de animais pela companhia e pediu informações sobre os procedimentos de reparação no caso atual. Saiba mais.

* Presidente de Portugal reconhece pela 1ª vez escravidão no Brasil. Marcelo Rebelo de Souza disse que o país foi responsável por crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e sugeriu a necessidade de reparações. Portugal traficou quase 6 milhões de africanos, mais do que qualquer outra nação europeia, mas até agora não lidou com esse passado e pouco se ensina nas escolas sobre o tema. O presidente disse que Portugal "assume total responsabilidade" pelos erros do passado e que esses crimes tiveram "custos". "Temos que pagar os custos. Vamos ver como podemos reparar isso", disse ele. Leia a declaração do presidente português.

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