África do Sul liberta mandante de assassinato de herói antiapartheid
O político de direita que planejou o assassinato de um herói antiapartheid sul-africano obteve liberdade condicional por motivos médicos nesta sexta-feira (29), o que anulou uma decisão anterior do ministro da Justiça de bloquear a sua saída da prisão.
Clive Derby-Lewis, político de extrema direita que planejou o assassinato do líder do Partido Comunista Chris Hani em 1993, em uma tentativa de desencadear uma guerra racial, cumpria pena de prisão perpétua pelo assassinato.
Derby-Lewis foi diagnosticado com câncer e requereu a liberdade condicional. Mas o ministro da Justiça, Michael Masutha, negou o pedido em janeiro pelo fato de seu câncer estar no estágio 3, e não no estágio 4, um pré-requisito para que seja considerada a liberdade condicional médica.
Ele, então, pediu à Justiça que reavaliasse a decisão do ministro, e teve seu pedido acatado.
Derby-Lewis escapou da pena de morte porque foi abolida no país e já estava há 20 anos na prisão.
O assassinato de Hani pôs em risco a transição da África do Sul de um governo de minoria branca para uma democracia multirracial, já que deu origem a distúrbios em todo o país e provocou temores de uma guerra civil.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.