Mortes de policiais na Venezuela chegam a 120 até agora em 2015
![](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/ac/2015/06/26/tropas-da-guarda-nacional-durante-protesto-de-opositores-em-caracas-1435361095606_615x300.jpg)
Um total de 120 policiais foi assassinado até agora neste ano na Venezuela, um dos países mais violentos do mundo, denunciou um grupo local de monitoramento nesta sexta-feira (26).
O país sul-americano está infestado de armas e tem a segunda maior taxa de homicídios do mundo, atrás apenas de Honduras, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). Criminosos, nos últimos anos, têm cada vez mais atacado policiais para roubar suas armas, veículos e telefones.
O grupo local de monitoramento e direitos humanos Fundepro (Fundação para o Devido Processo), disse ter registrado 120 assassinatos de policiais no primeiro semestre de 2015. No ano passado, o total foi de 268.
Além dos assaltos, os policiais também foram assassinados por vingança ou em tiroteios na perseguição de suspeitos.
A chefe da Fundepro, Jackeline Sandoval, disse que os governos do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e de seu antecessor, Hugo Chávez, foram responsáveis por fracassar no controle da criminalidade na Venezuela e permitiram o florescimento da impunidade.
"Houve 23 planos de segurança do Ministério do Interior, e nenhum funcionou", disse ela em entrevista por telefone. "Enquanto não se reformar o sistema judiciário, e o que você tiver for impunidade, isso contribui para a onda nacional de criminalidade."
Além das mortes de policiais, criminosos mataram 35 oficiais do Exército e 11 guarda-costas, de acordo com a fundação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.