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Espião israelense é libertado de prisão dos Estados Unidos depois de 30 anos

Em janeiro de 2014, israelense protestaram pela libertação de Pollard - 2.jan.2014-Ammar Awad/Reuters
Em janeiro de 2014, israelense protestaram pela libertação de Pollard Imagem: 2.jan.2014-Ammar Awad/Reuters

Roselle Chen e Ari Rabinovitch

Em Jerusalém (Israel)

20/11/2015 12h06

O espião israelense Jonathan Pollard foi posto em liberdade condicional nesta sexta-feira (20), após 30 anos em uma prisão norte-americana, disseram autoridades israelenses e dos Estados Unidos, em um caso que causava tensão nas relações entre os dois países aliados.

No início da manhã, o ex-analista da Marinha dos EUA deixou uma prisão federal em Butner, Estado da Carolina do Norte, cerca de 45 milhas ao norte de Raleigh, disse Edmond Ross, porta-voz do órgão federal de prisões.

"O povo de Israel acolhe a libertação de Jonathan Pollard", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um comunicado. "Depois de três décadas longas e difíceis, Jonathan foi reunido com sua família."

Sob os termos da liberdade condicional, Pollard deve permanecer nos Estados Unidos por cinco anos.

Ele foi sentenciado à prisão perpétua após ser condenado em 1987 por passar grande quantidade de informação classificada a Israel. Agora com 61 anos, Pollard disse que deseja emigrar para Israel, onde vive sua segunda mulher e ele espera receber do governo israelense substanciais salários atrasados. 

Pollard, judeu norte-americano, obteve cidadania israelense enquanto estava na prisão.