Trump passa Ação de Graças tentando manter uma empresa nos EUA
Por Roberta Rampton e Susan Heavey
WEST PALM BEACH/WASHINGTON (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que estava passando parte do seu feriado de Ação de Graças tentando convencer um fabricante de ar-condicionado de Indiana a permanecer nos EUA, refletindo assim a sua promessa de campanha de interromper o fluxo de empregos para o exterior.
Trump, que também avalia o seu futuro gabinete durante o retiro com a família no seu resort de golfe Mar-a-Lago na Flórida, disse no Twitter que estava “trabalhando duro, mesmo no feriado de Ação de Graças, para tentar conseguir que a empresa Carrier ficasse nos Estados Unidos (Indiana). FAZENDO PROGRESSOS. Vamos saber logo!”.
A Carrier, uma divisão da United Technologies, respondeu via Twitter que a empresa teve “discussões com a próxima administração”, mas que não tinha “nada para anunciar neste momento”. Um representante da companhia não fez comentários adicionais.
Neste ano, a empresa havia dito que transferiria 1.400 empregos de Indiana para o México, estabelecendo um cronograma de três anos para a mudança.
O governador do Estado, o republicano Mike Pence, escolhido posteriormente como o vice da chapa de Trump, criticou a decisão e falou contra ela com frequência durante a campanha.
Trump fez da decisão da Carrier parte dos seu clamor contra acordos comerciais que, segundo ele, são desfavoráveis aos trabalhadores norte-americanos, e a sua campanha prometeu trazer empregos industriais de volta para os EUA. Ele afirmou que iria impor taxas sobre os ares-condicionados da empresa mandados para os EUA.
Perguntada pela Reuters na semana passada se reconsiderava a sua decisão, uma vez que Trump vencera em 8 de novembro, a empresa afirmou num comunicado que estava “fazendo todos os esforços” para ajudar os empregados em Indiana durante a mudança.
"Fornecendo aviso com três anos de antecedência sobre a mudança e financiando programas de educação e treinamento por até quatro anos depois do final da mudança, estamos dando aos empregados o tempo e a oportunidade para ajudá-los a realizar uma transição tranquila”, disse a empresa.
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