Polícia italiana faz buscas em casas onde suspeito de atentado de Berlim pode ter ficado
ROMA (Reuters) - A polícia italiana realizou buscas em três casas de Roma e nos arredores onde o homem suspeito de matar 12 pessoas em Berlim em um ataque há 10 dias pode ter ficado em 2015, informou uma fonte judicial nesta quinta-feira.
O tunisiano Anis Amri chegou primeiramente à Europa de barco na ilha italiana de Lampedusa em 2011, e acabou morto a tiros pela polícia da Itália em Milão quatro dias após o ataque em Berlim, em 19 de dezembro.
As buscas se concentraram em locais onde acredita-se que ele tenha estado após deixar um centro de detenção na Sicília em 2015, segundo a fonte. A polícia está investigando se ele estava buscando abrigo na Itália ou em outro país.
A viagem não detectada para a Itália, via França, após o ataque na Alemanha originou pedidos de partidos contrários à União Europeia pela reintrodução de controles de fronteira, os quais foram removidos do continente pelo pacto de livre passagem conhecido como acordo de Schengen.
A Itália tentou deportar Anis Amri para a Tunísia em 2015 após ele ter passado quatro anos na cadeia por tentar incendiar um prédio, mas autoridades tunisianas se recusaram a aceitá-lo de volta, e ele então foi solto.
O chefe de combate à máfia e ao terrorismo da polícia italiana, Franco Roberti, disse que Amri se radicalizou durante o período que ficou detido na Itália. “Há cinco anos ele não era um jihadista... Em desespero, isolado, alienado, ele encontrou as convicções para seguir o caminho da radicalização.”
(Por Isla Binnie)
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