Escolhido de Trump para secretário do Trabalho admite ter empregado imigrante ilegal
O escolhido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Departamento de Trabalho admitiu ter empregado uma imigrante ilegal como faxineira, de acordo com a imprensa americana, uma revelação que já prejudicou outros indicados a postos no gabinete.
Andrew Pudzer, executivo-chefe do CKE Restaurants, é um dos vários indicados de Trump que estão enfrentando oposição acirrada dos democratas no Senado e de grupos progressistas. Ele criticou uma regra de hora extra defendida pelo governo do ex-presidente Barack Obama e se opôs a aumentar o salário mínimo para 15 dólares por hora.
Uma semana atrás, um assessor do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado disse que o comitê não irá agendar uma audiência "oficialmente" até receber documentos do Escritório de Ética Governamental sobre Pudzer.
Alguns estrategistas políticos disseram que isso pode representar problemas para o executivo da rede de fast-food.
Pudzer disse ter agido assim que soube que sua empregada, que trabalhou para ele e sua mulher durante alguns anos, não tinha permissão para trabalhar no país.
"Deixamos de empregá-la imediatamente e lhe oferecemos assistência para se legalizar", disse ele em comunicado. Ele disse que o casal pagou impostos atrasados ao Serviço de Receitas Internas dos EUA e ao Estado da Califórnia por tê-la empregado.