Papa diz que muros, ocupação e fundamentalismo impedem paz no Oriente Médio
Por Philip Pullella
BARI, Itália (Reuters) - O papa Francisco liderou neste sábado uma cúpula de líderes cristãos sobre como promover a paz no Oriente Médio e disse que a construção de muros, a ocupação de territórios e o fanatismo religioso não resolveriam os conflitos na região.
Francisco também repetiu sua opinião de que o "status quo" da contestada cidade de Jerusalém deveria ser respeitado, e apoiou uma solução de dois Estados para a disputa entre israelenses e palestinos.
O papa convocou o encontro na cidade de Bari, no sul da Itália, que durante séculos foi um caminho para o Oriente Médio e lar das relíquias de São Nicolau, uma figura venerada nos ramos ocidental e oriental do cristianismo.
"Tréguas mantidas por muros e exibições de poder não levarão à paz, mas somente o desejo concreto de ouvir e dialogar", disse ele em seu segundo discurso do dia, depois de uma reunião privada entre os líderes religiosos.
"Que haja um fim para os poucos que lucram com os sofrimentos de muitos. Sem mais territórios ocupados e, assim, sem separação de pessoas", disse ele.
Francisco disse que toda comunidade no Oriente Médio deveria ser protegida, "não simplesmente a maioria".
(Por Philip Pullella)
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