Conversas entre EUA e Coreia do Norte são "mais importantes que tudo", diz presidente sul-coreano à China
PEQUIM (Reuters) - É "mais importante do que tudo" manter o ímpeto das conversas entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, disse o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, ao presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim nesta segunda-feira.
A Coreia do Norte determinou um prazo de final de ano para os EUA mudarem o que classifica como uma política de hostilidade em meio a um impasse nos esforços para fazer progressos em sua ameaça de pôr fim ao programa nuclear de Pyongyang e estabelecer uma paz duradoura.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontraram três vezes desde junho de 2018, mas não houve um avanço substantivo no diálogo, já que a Coreia do Norte exigiu que as sanções internacionais severas sejam suspensas primeiro.
No sábado, a mídia estatal disse que os EUA "pagarão caro" por questionar a situação dos direitos humanos no país e que as "palavras mal-intencionadas" de Washington só agravarão as tensões na Península Coreana.
A China é a maior fiadora diplomática e parceira comercial da Coreia do Norte, e Moon levou sua mensagem a respeito da importância das conversas diretamente a Xi.
"É mais importante do que tudo manter o ímpeto do diálogo entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos", disse Moon, de acordo com sua porta-voz, Ko Min-jung, que esteve presente na reunião ocorrida no Grande Salão do Povo de Pequim.
Xi disse que muitas pessoas estão preocupadas com a situação tensa na Península Coreana, segundo uma citação de Ko.
"China e Coreia do Sul deveriam unir forças para ajudar a Coreia do Norte e os Estados Unidos a manterem o ímpeto do diálogo", afirmou Xi, segundo a porta-voz.
Mais cedo, o escritório de Moon informou que ele disse que a suspensão das conversas entre Pyongyang e Washington e o aumento das tensões não são benéficos para a Coreia do Sul, a China ou a Coreia do Norte.
Xi disse a Moon que sua nação apoia os esforços sul-coreanos para melhorar os laços com o vizinho do norte e criar um novo ímpeto na promoção das conversas de paz, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês.
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