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Presidente do Egito acusa Israel de barrar chegada de ajuda humanitária a Gaza

Fumaça após um ataque aéreo de Israel na cidade de Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza - Yasser Qudih/Xinhua Fumaça após um ataque aéreo de Israel na cidade de Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza - Yasser Qudih/Xinhua
Fumaça após um ataque aéreo de Israel na cidade de Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza Imagem: Yasser Qudih/Xinhua

Nadine Awadalla;

Dubai

24/01/2024 10h10

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, acusou Israel nesta quarta-feira de deter as entregas de ajuda a partir da fronteira de Rafah, em Gaza, ao adotar procedimentos que afetam os movimentos.

"Essa é uma forma de pressão sobre a Faixa de Gaza e seu povo por causa do conflito e da libertação dos reféns. Eles estão usando isso como uma ferramenta de pressão sobre o povo da Faixa", disse Sisi em uma reunião de oficiais militares e autoridades.

"Costumávamos enviar a Gaza 600 caminhões por dia. Mas, nos últimos dois ou três dias, não estamos entregando mais do que 200 caminhões (de ajuda) por dia. Como essas pessoas (em Gaza) estão vivendo?", afirmou.

"A passagem de Rafah, no Egito, fica aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana, todos os dias do mês. Mas os procedimentos que ocorrem no lado israelense para que possamos enviar a ajuda sem que ela seja bloqueada são o motivo (dos atrasos)."

A guerra aérea e terrestre de Israel em Gaza, após um ataque surpresa do Hamas na fronteira, causou uma grave crise humanitária, com a maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza desabrigados e com grande escassez de alimentos, água, medicamentos e combustível.

Israel já havia negado a retenção da ajuda a Gaza por meio da passagem de Rafah.


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